Catherine Moraes
Um suspeito de participar da chacina em Doverlândia afirmou à polícia que foi pago para matar o fazendeiro Lázaro de Oliveira Costa, de 57 anos. Em depoimento, Aparecido Sousa Alves, 22, denunciou outras duas pessoas que teriam participado do crime. Um deles é sobrinho de Lázaro e o outro, sogro de Leopoldo Rocha Costa, 22. Ambos participavam do velório de Lázaro, Leopoldo e do vaqueiro Heli Francisco da Silva, 34, em Frutal, Minas Gerais. Apesar de apresentarem álibis para a polícia, os dois foram detidos e serão investigados.
Aparecido confessou o crime e disse que receberia R$ 50 mil pela morte do fazendeiro. Ele negou rixas pessoais e afirmou que, como adiantamento, recebeu R$ 700. Para o sargento da Polícia Militar, Divino Celso Teles, que presenciou o depoimento, o suspeito pode estar mentindo. “Tudo será investigado pela Polícia Civil e ainda não podemos fornecer mais informações”, completou.
O sargento informou ainda que Aparecido foi transferido para o presídio de Iporá, informação não confirmada no local. Sobre o segundo homem que teria participado da chacina, o sargento informou que ainda não há pistas, mas que a investigação continua.
O crime
A chacina aconteceu por volta das 21 horas do último sábado (28/4), quando dois homens invadiram a casa principal da fazenda Nossa Senhora Aparecida e mataram o proprietário, Lázaro de Oliveira Costa, de 57 anos, e o filho dele, Leopoldo Rocha Costa, de 22. Em seguida, os assassinos teriam ido até à casa do caseiro e degolaram outras três pessoas. Na saída, outras duas vítimas, que chegavam na fazenda foram assassinadas.