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Mesmo com atraso, documento foi aceito | 19.10.11 - 18:38
José Cácio Júnior Atualizada às 19h20
Com seis dias de atraso, a Prefeitura de Goiânia apresentou defesa ao relatório do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que aponta 14 irregularidades na compra de brinquedos e obras da reforma do Parque Mutirama.
O relator do caso, conselheiro do TCM Sebastião Monteiro, aceitou, mesmo fora do prazo, acrescentar a defesa da prefeitura junto ao processo no tribunal. O documento foi entregue por volta das 17h30. A data limite era a última quinta-feira (13/10).
Na terça-feira (18/10), o prefeito Paulo Garcia (PT) negou que a prefeitura tenha perdido o prazo para apresentar a defesa. Ele explica que no dia 4/10 solicitou ao TCM mais prazo para enviar a resposta. Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, o pedido não foi aceito por não ser previsto no Regimento Interno da instituição.
Argumentando sobre a suspeita de irregularidade na compra dos briquedos, o secretário municipal de Compras e Licitações, Andrey Azeredo, explica que foram enviados ao TCM "orçamentos de empresas nacionais e internacionais renomadas, com o preço de aparelhos similares aos que foram comprados pelo Município". "Entregamos panilha reiterando que não houve superfaturamento."
Andrey explica que a defesa da prefeitura foi amparada em argumentos técnicos de jurisprudências do Tribunal de Contas da União (TCU), Superior Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele não quis detalhar as justificativas apresentadas ao TCM, pois prefere aguardar o julgamento do tribunal.
Na terça-feira (18/10) Paulo Garcia afirmou que tinha pedido prorrogação do prazo para conceder resposta ao TCM, mas não havia dito por quantos dias e se tinha sido acatado pelo tribunal.