Michelle Rabelo
Goiânia - Oportunidades imperdíveis como liberação de empréstimos e ofertas de emprego para quem quer trabalhar sem sair de casa. Providências urgentes, como bloqueio depois do uso indevido do cartão de crédito ou repasse de dados diante de um prêmio que se expira em poucas horas. A maioria das pessoas já aprendeu a identificar ou, pelo menos, desconfiar de golpes comuns praticados via aplicativos de mensagens. Nesta terça-feira (26/3), os grupos especiais de Investigação Criminal e de Combate a Crimes Patrimoniais de Rio Verde inseriram um novo tipo nesta lista de estelionatos eletrônicos. Um pouco mais sofisticado, o crime envolve o acesso dos suspeitos aos banco de dados de um determinado estabelecimento. No caso em questão, a lista de pacientes de uma clínica médica do município.
Segundo a corporação, um grupo de quatro pessoa, sendo três homens e duas mulheres, se passava por funcionários do setor de cobrança do local para cobrar por exames e consultas realizados pelos pacientes.
O contato era feito por meio de aplicativos de mensagens e, conforme o delegado Jorge Luiz Napoleão Mesquita, até agora, a Polícia Civil identificou 17 vítimas que, juntas, foram lesadas em R$ 8 mil. Todos os suspeitos foram presos após terem sido localizados em Goiás e no Distrito Federal.
"Essa quadrilha tomou o aplicativo de mensagens dessa clínica médica e começou a contactar os clientes oferecendo consultas e exames e recolhendo valores transferidos”, informou Napoleão Mesquita, que esteve à frente da operação batizada de "Fake Nito” e que contou com apoio da Polícia Civil do Distrito Federal.
Os suspeitos foram encaminhados ao Poder Judiciário e devem responder por estelionato qualificado e associação criminosa.
(Foto: Divulgação Polícia Civil de Goiás)
