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Investigações

Nove meses depois, inquérito da morte de Davi Sebba se arrasta sem solução

Missa será celebrada nesta sexta-feira (5) | 04.04.13 - 17:36 Nove meses depois, inquérito da morte de Davi Sebba se arrasta sem solução (Foto: Fernanda Petrillo)
Adriana Marinelli

Goiânia -
O inquérito que apura a morte do advogado Davi Sebba, assassinado na noite de 5 de julho de 2012, se arrasta há nove meses na Delegacia de Investigação de Homicídios. O delegado responsável pelo caso está de férias e não há data prevista para a conclusão do inquérito. Como tem acontecido desde a execução de Davi por agentes da P-2 no estacionamento de um supermercado, nenhuma autoridade assumiu responsabilidade pela morosidade das investigações.

Sem informações oficiais há meses, familiares do advogado Davi Sebba realizam, nesta sexta-feira (5/4), uma missa em homenagem ao  rapaz. A cerimônia está prevista para às 19 horas, na Igreja São Paulo Apóstolo, no Setor Oeste, em Goiânia.

Nove meses após o crime, o caso continua sem solução e o inquérito, em aberto. Responsável pelas investigações, o delegado titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) de Goiânia, Murilo Polati Rechinelli, havia afirmado em entrevista ao jornal A Redação, no dia 5 de março, que o inquérito seria concluído até o final daquele mês, o que não ocorreu.

A princípio, o inquérito seria finalizado em fevereiro, mas, conforme disse o delegado ao AR no mês passado, a demora se deve à espera da quebra de sigilo telefônico dos investigados e de uma das testemunhas. A reportagem tentou entrar em contato com o delegado Murilo, mas o titular da DIH está de férias e deve voltar ao trabalho no próximo dia 9.

Desta vez, a Polícia Civil informou mais uma vez que o inquérito já está praticamente concluído e que assim que o delegado responsável retornar à delegacia, o relatório final será feito.

A OAB-GO já cobrou da Polícia Civil agilidade e transparência nas investigações, mas, ainda assim, o caso segue sem conclusão.

Relembre o caso
No dia em que virou pai do primeiro filho, o menino Gabriel, o advogado Davi Sebba morreu baleado após ser abordado por Policiais militares. O crime aconteceu no estacionamento do hipermercado Carrefour Sudoeste, na avenida T-9, na noite do dia 5 de julho, em Goiânia.
 
Conforme a versão apresentada pela PM, Davi teria reagido à abordagem, quando foi baleado pelos agentes. Os assassinos alegaram suspeita de que haveria comercialização de drogas no local.

Familiares da vítima repudiaram a informação dos policiais, alegando que Davi foi ao supermercado comprar mantimentos para passar a noite na maternidade com o filho recém-nascido e a mulher.
 
A informações dos militares também não é a mesma apresentada por testemunhas, que alegam que a vítima não reagiu, sendo executada sem motivação aparente.

Comentários

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  • 09.04.2013 21:34 Jeremias

    Foi execução. O laudo prova.

  • 07.04.2013 10:00 Giovanna de Alencar Fortunato

    Por favor A REDAÇÃO, não apaguem nossos comentários. Não estamos atacando vocês e nem ninguem. Não proferimos ofensas e nem palavras de baixo calão. Então por favor tenham respeito pelos seus internautas e leitores. Fiz screens, caso apaguem, irei protestar no Face. Obrigada.

  • 07.04.2013 09:58 Giovanna de Alencar Fortunato

    Caros leitores e internautas, chega a ser hilário o comportamento da direção desse mediano site de notícias da cidade de Goiânia. Eu e várias outras pessoas realmente não conseguimos entender a motivação da direção deste site, em apenas noticiar assuntos de interesse da família do suspeito DAVI RAMALHO. E o outro lado, não existe? Ou deve ser realmente esmagado e calado como esse site faz em suas notícias desse caso? Muito estranho, isso pra não falar outra coisa. Porque o site A REDAÇÃO, não publicou em seu site no dia 22 de agosto de 2012, os áudios cedidos pela POLÍCIA FEDERAL, que comprovam que o DAVI RAMALHO, foi ao estacionamento do Carrefour com o único e exclusivo intuito de TRAFICAR! Toda a imprensa goiana e do Brasil divulgaram os áudios que comprovam tal ação delituosa, e somente o site A REDAÇÃO não divulgou sequer uma linha, por que??? Ele foi comprar mantimentos? É mesmo? Meu Deus, que discurso mais frágil e perverso é esse! Escutem os áudios, e verão ele combinando o ponto exato onde cometeria o crime de tráfico, local onde segundo ele mesmo DAVI RAMALHO, não tinha câmeras. Sem falar que ele mesmo dissera que teria que ser rápido, pois sua namora iria dar a luz. Isso pra não relatar aqui vários outros detalhes sórdidos deste homem de 38 anos que não respeitou nem o dia do nascimento de seu filho. TESTEMUNHAS? Quais? Duas testemunhas, uma que é amiga da namorada de DAVI RAMALHO, que por si só será totalmente desqualificada e outra que é La do interior de São Paulo, que prestou um depoimento que foi totalmente contra o laudo da perícia e que teve a capacidade de inventar que os tiros foram efetuados da direita para a esquerda, sendo que o suspeito foi atingido da esquerda para direita. A sim, entendi, deve ter sido balas que fazem curvas e retornos, deve ser estilo bumerangue, a bala vai e volta. Minha nossa, quanto despreparo e invenção. Deve ter ao menos treinado antes, rs. Posso revelar aqui mais uma infinidade de itens, mas tudo no momento certo. É simples, a própria Polícia Civil já afirma que DAVI RAMALHO traficava e a POLÍCIA FEDERAL afirma categoricamente que DAVI RAMALHO era investigado por Tráfico Internacional de Entorpecentes. Então, só porque morreu querem torna-lo um SANTINHO? Quanta hipocrisia. Se estivesse cuidando de sua namorada e não fosse tão ambicioso em pegar mais R$ 150, pra juntar com os mais de R$ 1900 em notas pequenas que já tinha em seu bolso, ele não teria sido abordado naquele dia. Afinal, em fevereiro daquele mesmo ano já havia fugido de várias viaturas e ele mesmo assinou um TCO e confessou ter fugido e jogado a droga (274g) pela janela durante a fuga. A família ainda verá muita sujeira. E parece que tem mais gente da família envolvida no tráfico, a verdade vai vir. Podem ter certeza.

  • 05.04.2013 12:03 Fernanda Petrillo

    Falta o crédito da fotógrafa ( neste caso, a minha pessoa) .

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