A Redação
Goiânia - Como reflexo da operação Tarja Preta, encabeçada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), foi pedido pelo órgão o afastamento dos possíveis envolvidos nas compras fraudadas e superfaturadas de medicamentos e equipamentos hospitalares e odontológicos. A operação foi deflagrada na terça-feira (15/10) e na quinta-feira (17/10) o pedido de afastamento foi encaminhado à Justiça. O pedido se refere a 11 prefeitos e ao ex-prefeito de Pires do Rio - ele já está afastado do cargo -, além de dez secretários municipais e cerca de 19 servidores públicos.
CPP
Iniciada há cerca de um ano, a investigação do MP apurou irregularidades em licitações e em contratos para fornecimento de remédios e materiais hospitalares envolvendo 19 municípios, sendo: Aloândia, Aragarças, Araguapaz, Carmo do Rio Verde, Corumbaíba, Cromínia, Goianira, Inaciolândia, Israelândia, Indiara, Luziânia, Matrinchã, Mozarlândia, Perolândia, Piranhas, Pires do Rio, Rialma, Rianápolis e Uruana.
Os suspeitos de participação no esquema foram presos e levados para a Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia. Na quinta-feira (17/10) o desembargador responsável no Tribunal de Justiça (TJ-GO) indeferiu o pedido de revogação da prisão temporária por entender que ainda persistem motivos para sua manutenção.