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Cidadãos estão descontentes com atuais líderes | 05.12.13 - 21:27
Foto: Publico.pt Juca Vasconcelos
Goiânia - Gavin Joachims é diretor da The Social List, uma ONG que milita por empreendimentos sociais comunitários na Cidade do Cabo. Ele falou com A Redação diretamente da cidade, na África do Sul, sobre a morte de Nelson Mandela, aos 95 anos, na noite desta quinta-feira (5/12).
"Mandela é o símbolo da nossa liberdade. Como um sul-africano não-branco, eu sei que não teria as oportunidades que tenho se não fosse por sua determinação, vida e sabedoria", contou Gavin.
Em 2014, a África do Sul celebra 20 anos de Democracia. Para Gavin é a celebração de ter a dignidade restaurada, de ter liberdade e de tolerância, conquistas da luta de Mandela.
"Sinto como se tivesse perdido um pai", lamenta. "Eu nunca o conheci pessoalmente, ainda assim, Mandela estava sempre em nossa casa e nos nossos corações como sul-africanos. Ele foi um unificador independente da cor da pele". completou.
Expectativa
Com a morte de Mandela, uma grande dúvida surge: como ficará o cenário político sem a figura do grande conselheiro? Para Gavin, mudanças acontecerão nesse cenário nos próximos anos. "Isso é certo. Novos movimentos sociais estão surgindo, tomando força," explicou.
Segundo ele, existe uma profunda e contínua frustração com os líderes atuais do país e a expectativa é de que haja renovação. "As pessoas estão bradando contra corrupção, falta de serviços básicos, e por aí vai", finaliza.