Mônica Parreira
Goiânia - A Polícia Civil ainda investiga a morte de Loanne Rodrigues da Silva Costa, de 19 anos, e do seu padrasto, Joaquim Lourenço da Luz, de 47. Os corpos foram encontrados há exatamente um mês, no Morro do Frota, área de preservação ambiental que fica no município de Pirenópolis (GO).
O inquérito do caso ainda não foi concluído, mas o laudo cadavérico confirmou que ambos morreram por consequência da explosão de uma dinamite que estava entre os corpos. A principal linha de investigação adotada pelo delegado responsável, Rodrigo Luiz Jayme, indica que o próprio padrasto tenha planejado o crime.
A hipótese ficou ainda mais evidente depois que bilhetes, supostamente escritos por Joaquim Lourenço, foram encontrados na casa onde moravam. De acordo com o delegado, em um dos papéis estava escrito "Dê tudo que é meu para os outros. Me enterre e me cubra com a toalha do Flamengo. Alguém vai achar ainda hoje meu corpo. Adeus".
O crime
Os corpos de Joaquim e Loanne foram encontrados no dia 17 de janeiro, amarrados a uma árvore. Próximo ao local do crime, a perícia encontrou uma barraca queimada, um colchão, lanterna, fita adesiva e faca.
Segundo o delegado, os dois visitavam o Morro do Frota na companhia da mãe de Loanne, que logo foi para casa dizendo que mais tarde voltaria para buscá-los. Ao perceber o desaparecimento da filha e do marido, ela teria registrado um Boletim de Ocorrência. O inquérito deve ser concluído nos próximos dias.