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Ação nacional

Em Goiás, Polícia Federal paralisa 70% do efetivo durante protesto

Reajuste salarial é uma das reivindicações | 11.02.14 - 09:30 Em Goiás, Polícia Federal paralisa 70% do efetivo durante protesto (Foto: André Costa)
 
Mônica Parreira
Atualizado às 12h
 
Goiânia - Cerca de 70% do efetivo total da Polícia Federal (PF) de Goiás  paralisou as atividades nesta terça-feira (11/2). A manifestação, que inclui principalmente os agentes, escrivães e papiloscopistas, ocorre durante todo o dia, limitando o atendimento à população.
 
A data escolhida para foi proposital. Neste dia 11 de fevereiro, é lembrado o "Dia Mundial do Enfermo". Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Goiás (SINPEFGO), Adair Ferreira dos Santos, a ação da PF nesta terça-feira representa a situação de emergência em que se encontra a categoria.
 
"Queremos demonstrar que a PF também está na UTI, porque o governo federal não valoriza nosso trabalho. Isso acontece porque a polícia tem causado estrago no quadro de políticos corruptos. Hoje o governo está controlando as investigações da PF, nós não trabalhamos livremente mais", denuncia o presidente.
 
Desta forma, a intenção do protesto é chamar a atenção do governo federal às reivindicações da entidade. A paralisação nacional é organizada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). Em Goiás, além de Goiânia, as unidades instaladas em Anápolis e Jataí também devem aderir ao movimento.
 
Adair Ferreira explica que a ação do governo está desmotivando os agentes. Segundo ele, 230 policiais federais abandonaram o cargo no ano passado. Um dos motivos é o "congelamento salarial" de alguns cargos, que já dura sete anos. "O governo federal está matando a polícia. Somente uma interferência da sociedade pode mudar a situação, por isso estamos paralisando os trabalhos", comenta.
 
Ainda de acordo com o presidente da SINPEFGO, os manifestantes voltam ao trabalho normal na quarta-feira (12), mas outros protestos estão agendados para os meses de fevereiro e março.

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