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Para evitar racionamento

São Paulo: Alckmin estuda multa para quem elevar o consumo de água

Programa deve ser anunciado em maio | 17.04.14 - 15:55 São Paulo: Alckmin estuda multa para quem elevar o consumo de água (Foto: transparenciapolitica.org)
São Paulo - Numa nova tentativa para evitar o racionamento generalizado, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) deve anunciar no próximo mês a cobrança de multa para quem aumentar o consumo na Grande São Paulo. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), 24% dos clientes abastecidos pelo Sistema Cantareira aumentaram o gasto em fevereiro, quando começou o plano de bônus para quem reduzir o consumo.

"É para esse conjunto que estamos preparando um programa novo de ônus", disse o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, em entrevista à rádio CBN, nesta quinta-feira (17/4). Segundo ele, a programa ainda está em fase de estudo e deve ser anunciado em maio.

"Estamos indo para uma linha de que ônus será igual ao bônus em termos de percentual", disse. No caso do plano de bônus, a Sabesp dá desconto de 30% na conta de água para quem reduzir o consumo em ao menos 20%. A medida começou em fevereiro para os consumidores abastecidos pelo Cantareira.

Segundo o governo, 37% atingiram a meta e ganharam o bônus e outros 39% reduziram o consumo, mas não atingiram o patamar mínimo do programa. Em abril, o plano foi expandido para quem recebe água dos sistemas Guarapiranga e Alto Tietê, cerca de 17 milhões de clientes.

Os dois mananciais passaram a abastecer cerca de 1,6 milhão de imóveis que antes recebiam água do Cantareira, que enfrenta a pior seca na sua história e está com apenas 12,2% da capacidade. O cálculo é feito a partir da média de consumo registrada entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014.

"O que eu gostaria com o resultado desse plano de ônus é que ninguém fosse multado, que todo mundo não aumentasse o consumo", disse Arce. Segundo ele, o programa analisará casos especiais, onde o aumento do consumo de água é inevitável. "Evidentemente que vamos ter algumas ressalvas. Alguém que tenha motivo justo. Um casal que não tinha filho e veio quíntuplos, por exemplo. Vamos analisar caso a caso", afirmou. (Agência Estado)

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