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Reivindicação

Garis fazem paralisação em Goiânia por pagamento de data-base

Trabalhadores dizem que acordo foi descumprido | 07.07.14 - 11:26 Garis fazem paralisação em Goiânia por pagamento de data-base (Foto: Cleiton de Souza)
 
Alexandre Parrode
 
Goiânia - Um grupo de garis da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) está reunido em paralisação na Praça do Trabalhador, em frente à Câmara Municipal, desde o começo da manhã desta segunda-feira (7/7).
 
O princípio de greve reivindica o pagamento da data-base salarial ainda de 2013. Segundo uma das organizadoras, Aparecida de Sousa, a Comissão de Negociação havia aceitado o acordo da direção da Comurg de que o valor - cerca de 10% do salário - seria pago até junho desde ano. 
 
"Nós aceitamos o acordo, no qual a direção se comprometeu a efetuar o depósito da diferença até o fim do mês de junho. Deixamos bem claro que, caso não fosse cumprido o acordo, entraríamos em greve", explicou em entrevista ao AR. 
 
Com pouco contingente no local - apenas alguns garis se aglomeravam na praça - o grupo explica que não há maior adesão porque logo cedo trabalhadores foram ameaçados. "Membros da prefeitura e da Comurg vieram aqui ameaçar os trabalhadores que aderiram à paralisação. Está complicado reunir as pessoas porque eles foram proibidos de sequer se aproximarem da praça", lamentou Aparecida. 
 
Em nota, a Comurg afirmou que a paralisação não afetou os serviços e que os trabalhadores estão trabalhando normalmente. 
 
Confira na íntegra:
 
"Sobre a greve de 24 horas dos garis, prevista para esta segunda-feira, 07, a Companhia de Urbanização de Goiânia, Comurg, informa que até o momento não houve  nenhum prejuízo, uma vez que os serviços continuam sendo executados normalmente. Não constatamos ausência de nenhum gari ao trabalho no dia de hoje"
 
Ainda de acordo de Aparecida de Sousa, houve ameaças de corte de ponto, por isso os garis estão com medo de participar."Muitos não vieram porque foram coagidos. Mas não estão trabalhando, ficaram em casa porque aderiram à paralisação", garantiu.
 
A paralisação deve continuar por tempo indeterminado, segundo eles, até que a direção do órgão dê um posicionamento ao grupo. 
 
Problemas
O grupo presente na Praça do Trabalhador ainda acusou a Comurg de não oferecer boas condições de trabalho. "Além de não terem pagado a data-base, nós garis estamos trabalhando com carrinhos destruídos, rodando no ferro puro", afirmou o gari Cleiton de Souza. 
 
Segundo ele, também faltam equipamentos. "Há casos de garis que estão trabalhando sem botas, luvas e até sem uniformes", criticou ele. 
 
Sobre essas acusações, o jornal AR entrou em contato com a Comurg, que não emitiu resposta. 

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