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Keven Gomes estava desaparecido desde 5ª-feira | 28.07.14 - 14:10
Belo Horizonte - Um garoto de dois anos foi encontrado morto dentro do sofá da casa dos tios neste domingo (27/7) em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. Keven Gomes Sobral (foto) estava desaparecido desde quinta-feira (24/7) e seu corpo foi encontrado quando os tios, que moram numa residência no mesmo terreno que os pais, retornaram de viagem.
O desaparecimento foi relatado à Polícia Militar pela mãe de Keven, Marília Cristiano Gomes, de 19 anos, ainda na quinta-feira. Ela contou que lavava roupas no quintal e, quando percebeu, o garoto não estava mais no quarto onde brincava e a porta da casa, de acesso ao lote onde há mais duas residências, estava aberta.
Policiais e homens do Corpo de Bombeiros fizeram buscas pela região, mas não tiveram sucesso. Um dos locais em que foram realizadas buscas foi justamente a casa dos tios, Ailton Silva Sobral, de 23 anos, e Lucimeire de Souza Antunes, de 21. Os militares tiveram que arrombar a porta, já que o casal havia viajado para o norte de Minas Gerais.
O corpo, porém, só foi encontrado no domingo, quando Ailton e Lucimeire retornaram e sentiram um cheiro estranho na residência. Ele teve que arrombar a porta, já que a fechadura havia sido trocada por causa do arrombamento anterior. Segundo a PM, Lucimeire arrastou o sofá, viu uma poça de sangue e encontrou o corpo do garoto dentro do móvel, que tinha o estofamento rasgado.
(Foto: reprodução/otempo.com.br)
A Polícia Civil foi acionada no local, mas, por causa do avançado estado de decomposição, não foi possível constatar se o garoto apresentava algum sinal de violência. O garoto foi identificado pelas roupas que usava. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Betim, também na região metropolitana da capital, para que seja identificada a causa da morte.
Encontro de cadáver
Os pais e os tios da criança - que viajaram no mesmo dia em que o garoto sumiu -, assim como o dono do terreno onde moram, José Sebastião dos Santos, de 56 anos, foram ouvidos e liberados.
De acordo com a polícia, ninguém foi preso porque ainda não há confirmação de que houve um crime e o caso, por enquanto, é tratado como encontro de cadáver.