Lorena Lara
Goiânia - Devido ao início do rompimento de sua tornozeleira, uma detenta do regime aberto foi presa em flagrante por estelionato, na manhã desta segunda-feira (25/8), no Parque Amazônia, região sul de Goiânia. Cleidmar Aparecida de Souza, de 44 anos, estava no programa de monitoração eletrônica por determinação judicial desde maio deste ano.
Quando o rompimento de sua tornozeleira foi iniciado, a Central de Comando recebeu a notificação. Em seguida, a equipe de fiscalização foi acionada e se deslocou até o local. De acordo com o gerente Webber de Paula, Cleidmar foi flagrada com cartões e talões de cheque falsos, além de produtos oriundos de compra ilegal.
"Foi dada voz de prisão em flagrante pela tentativa de rompimento da tornozeleira e pelo estelionato", explicou Webber. Ainda de acordo com a prisioneira, o barracão onde ela se encontrava fora locado há cerca de três dias. "Ela disse que alugou o barracão para fabricar os documentos", informou. Cleidmar tem outras quatro passagens pela polícia, por furto e também por estelionato.
Segurança pública
"Hoje em Goiânia são cerca de 1 mil pessoas monitoradas pela tornozeleira", afirma Webber. O método foi implantado no Estado em março de 2014 e, segundo ele, tem alcançado resultados positivos.
"Outros Estados estão nos procurando, somos referência em nível nacional no uso dessa tecnologia", ressalta o gerente. Ainda segundo ele, apenas 1,5% dos detentos em regime aberto ou semi-aberto descumpriram a lei.
A ideia, conforme Webber, é estender o uso da tornozeleira para todo o Estado. Atualmente, a tecnologia também é utilizada nos municípios de Caldas Novas, Morrinhos e Itumbiara. "Hoje em Goiás são cerca de 1,5 mil tornozeleiras. Até o final do ano serão cerca de 2 mil pessoas monitoradas", diz.
