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Epidemia

Suspeitos de ebola na Espanha têm testes negativos

Europeus querem 1 bilhão de euros para combate | 18.10.14 - 00:56 Suspeitos de ebola na Espanha têm testes negativos Soldados dos EUA constroem mais laboratórios para combater o surto de Ebola na Libéria. (Foto: Sgt. Will Patterson/U.S. Army Africa)

Madri - Duas pessoas postas em quarentena na Espanha sob suspeita de terem sido contaminadas pelo vírus Ebola tiveram resultados negativos para a doença nesta sexta-feira. O governo do país informou que os pacientes são um nigeriano que chegou ao país em um voo da Air France, isolado no aeroporto de Madri na quinta-feira, e o motorista da ambulância que transportou a enfermeira Teresa Romero, primeiro caso confirmado de transmissão do ebola fora do oeste africano.

Segundo o comitê do governo para o monitoramento da doença, os dois pacientes serão testados novamente em 72 horas. Outras duas pessoas que também apresentaram sintomas da doença e estão no hospital Carlos III, em Madri, também serão submetidas a exames. Eles são um missionário espanhol que sentiu febre ao retornar da Libéria e um profissional de saúde da Cruz Vermelha que trabalhou com pacientes do ebola em Serra Leoa.

O porta-voz do Ministério da Saúde da Espanha, Fernando Simon, também afirmou nesta sexta-feira que a doença de Teresa Romero está quase sob controle e que há cada vez menos motivos para estar preocupação. Ao todo, 21 pessoas foram postas em quarentena na Espanha como uma medida de precaução. Muitos são trabalhadores da área de saúde que atuaram no tratamento de Teresa. Dezessete dos pacientes não demonstraram nenhum sintoma do ebola.

Inglaterra
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu que os países europeus intensifiquem os esforços para combater o vírus ebola, incluindo o levantamento de um bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão). Em uma carta aos líderes da União Europeia e ao Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, Cameron também pediu a mobilização de pelo menos 2.000 funcionários para a área atingida pelo surto na África Ocidental, uma maior coordenação na triagem nos pontos de entrada na Europa e o compartilhamento de informações sobre casos tratados, a fim de reduzir o risco de transmissão na UE.

Em uma reunião de líderes europeus e asiáticos em Milão na sexta-feira, Cameron descreveu o ebola como "o maior problema de saúde no mundo em uma geração" e pressionou outros países a fornecerem mais recursos na luta contra a doença. A epidemia já provocou mais de 4.500 mortes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Reino Unido doou US$ 201 milhões para Serra Leoa e enviou 750 militares.

O navio hospital da Marinha Real britânica partiu nesta sexta-feira para a Serra Leoa. Também serão levados três helicópteros e outros equipamentos para ajudar no esforço. O governo do Reino Unido disse que o risco de contaminação para a população britânica continua baixo.

Nesta sexta-feira, o órgão de Saúde Pública da Inglaterra disse que vai estender a triagem de passageiros que entram no Reino Unido vindos dos países afetados pelo ebola na África Ocidental nos aeroportos de Manchester e Birmingham. A triagem começou nos aeroportos de Heathrow, em Londres, nesta semana. (Agência Estado/Associated Press/Dow Jones Newswires)

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