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Região Noroeste de Goiânia

A três dias da inauguração, Leonardo Vilela explica como funcionará o Hugol

Secretário mostrou estrutura para imprensa | 03.07.15 - 16:42 A três dias da inauguração, Leonardo Vilela explica como funcionará o Hugol (Foto: Yoshikazu Maeda)

Mônica Parreira
 
Goiânia - “Está tudo pronto. Segunda-feira (6/7), a partir de meio-dia, o Hugol abre as portas para os pacientes”. Foi repetindo esta frase diversas vezes que o secretário de Saúde, Leonardo Vilela, apresentou as instalações do Hospital de Urgências de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) para a imprensa na manhã desta sexta-feira (3/7) e explicou como irá funcionar. 
 
A três dias da inauguração, o secretário afirmou que a nova unidade – completa em equipamentos, medicamentos e até banco de sangue – passará durante o fim de semana por um processo de limpeza e esterilização. Participam do corpo de trabalho do Hugol quase 3 mil funcionários, sendo cerca de 500 médicos, contratados pela Organização Social (OS) responsável pela administração.  
 
Construído na região Noroeste de Goiânia, o hospital terá atendimento voltado para casos de urgência, emergência e queimaduras. “É o primeiro hospital público do Estado a oferecer uma ala voltada para queimaduras”, reforçou o secretário ao comemorar o número elevado de UTIs que Goiás passa a oferecer. Com a inauguração do Hugol, serão 755 leitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Muito acima do preconizado pelo Ministério, que é de 600”, explica.


(Foto: Yoshikazu Maeda)
 
Perfil do paciente
O secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, também acompanhou a visita nesta manhã e ajudou a explicar como será regulado o acesso ao atendimento, que terá auxílio da Secretaria Municipal. “Não se trata de um hospital de portas abertas. Casos mais simples serão encaminhados para outras unidades específicas, como os Cais, ficando aqui somente pacientes em estado mais grave”, informou. 

A classificação será feita por meio do sistema Manchester. Ele é baseado em cinco cores: azul, verde, amarelo, laranja e vermelho, variando do menor para o maior risco de agravo à saúde, respectivamente. Assim, uma central de regulação vai avaliar o perfil dos pacientes, vindos da própria capital ou do interior do Estado, e encaminhá-los para as unidades de saúde mais adequadas.

Este sistema inclui os atendimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu); Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (Siate), que é ligado ao Corpo de Bombeiros, Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) e Cais.

Leonardo Vilela reforçou a importância de se restringir o atendimento do Hugol justificando que a unidade será referência nacional. "Temos aqui equipamentos de última geração e profissionais preparados para receber casos que coloquem em risco a vida do paciente", disse.

Para ele, o uso da unidade para urgência e emergência vai evitar que o hospital se transforme em "um grande posto de saúde. "Se fosse assim, poderíamos ver um neurocirurgião fazendo sutura no braço de um paciente", exemplificou.
 
Estrutura
O Hugol conta com mais de 71 mil metros quadrados de área construída. A obra foi realizada em 25 meses, tempo considerado recorde pelo presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón. “Era difícil imaginar, quatro anos atrás, que tivéssemos hoje um hospital com essa qualidade e entregue em tão pouco tempo”, afirma o presidente.


Jayme Rincón, presidente da Agetop (Foto: Lailson Damasio)
 
O investimento girou em torno de R$ 168 milhões. O cálculo médio por metro quadrado é de R$ 2,4 mil. “É uma obra pública com preço de obra privada. E olha que estamos falando de um hospital onde até o piso de algumas alas precisa ser diferenciado, o que eleva o valor final”, completou.
 
A partir de segunda-feira, estarão disponíveis 510 leitos, sendo 360 de internação (enfermaria), 86 de UTI (sendo 20 pediátricas e sete para queimaduras), dois blocos de emergência (44 leitos de observação e 14 de atendimento), além do Centro de Atendimento a Queimados.

(Foto: Lailson Damasio)
 
O complexo cirúrgico conta com 21 salas, que funcionarão em tempo integral. Também fazem parte do Hugol 21 consultórios médicos, central de esterilização de materiais, laboratório para análise clínica, refeitório e auditório. Toda a estrutura conta com rede de ar condicionado. Há ainda estacionamento próprio com mil vagas e heliponto. 

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