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Vítima ainda está internada em estado regular | 25.08.15 - 14:31
A Redação
Goiânia - O juiz Oscar de Oliveira Sá Neto, da 7ª Vara Criminal de Goiânia, decretou a prisão preventiva de Joãozinho Pereira Mendanha, de 38 anos, durante audiência de custódia realizada nessa segunda-feira (24/8). O homem foi preso em flagrante sob suspeita de ter empurrado a mulher, Halyne Elias Netto, de 27 anos, do segundo andar de um prédio do Residencial Eldorado, em Goiânia, onde o casal morava.
Na audiência, os defensores Jorge Anthonny Chediak Rezende Filho e Rafael Dias Barbosa se manifestaram pela concessão da liberdade provisória do suspeito, mediante monitoramento com tornozeleira eletrônica. Já o promotor de Justiça Cássio de Sousa Lima brigou pela conversão da prisão em flagrante em preventiva.
Ao decidir pela conversão da prisão em preventiva, o juiz justificou que a medida protegia a vítima. “Os elementos constantes dos autos evidenciam ser ele pessoa extremamente violenta e perigosa, havendo indícios de que empurrou a esposa do segundo andar do prédio em que moravam. A sua soltura representa risco real à vida e à integridade física da vítima”, afirmou.
O magistrado disse ainda que Halyne já havia requerido medidas protetivas por crimes de injúria e ameaça. De acordo com o magistrado, Joãozinho demonstrou ser um indivíduo de alta periculosidade, com personalidade voltada à prática de crimes.
Caso
Segundo o depoimento da vítima à polícia, no último domingo (23), o suspeito teria a agredido durante uma festa em Nerópolis (GO). Depois de voltarem para casa, ele teria a empurrado da sacada do prédio. Com o impacto, a mulher teve ferimentos na cabeça e no tornozelo, além de ter quebrado alguns dentes. Ela foi socorrida e encaminhada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde segue internada em estado regular.
Joãozinho chegou a fugir do local depois que a esposa caiu, mas foi encontrado ainda durante a madrugada de domingo. Ele nega o crime. O casal estava junto há sete anos e, segundo a polícia, as brigas eram constantes. (Com informações do TJGO)