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Intermídias

A Redação participa do 3º Encontro 'Mais Influentes em Redes Sociais'

Mais de 4 mil pessoas participaram do evento | 28.08.15 - 17:59 A Redação participa do 3º Encontro 'Mais Influentes em Redes Sociais' (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)Kamylla Rodrigues 

Goiânia - 
O 3º Encontro 'Mais influentes em Redes Sociais' foi marcado por debates, informações, dicas e uma aula de gerações. A conferência trouxe o diretor-presidente do jornal A Redação, João Unes, a sócia do Grupo Articum, Nana Caê, e Ulisses Aesse, colunista do jornal Diário da Manhã. O jornalista Valteno de Oliveira, da Band, fez uma participação especial. 
 
Com o tema ‘As novas redes e como aproveitá-las’, o encontro foi realizado na tarde desta sexta-feira (28/9), em Goiânia, durante a 5ª edição do Intermídias, o maior evento de comunicação, informação e marketing do Brasil.
 
Iuri Godinho, idealizador do evento, apresentou os palestrantes e fez questão de citar a participação do Jornal A Redação, único veículo de comunicação presente no evento . "O João [Unes] tem muito a acrescentar nesse encontro, já que o AR é o único jornal que já foi feito para ser digital. Agradeço a participação e destaco a atuação desse veículo nas redes como grande influenciador", afirmou. 
 
A jovem Lauanna Miranda Caetano,  conhecida como Nana Cae, iniciou o debate ressaltando que ser influente na internet é tornar o produto viral. "Veículos, pessoas e empresas querem viralizar conteúdos no Facebook, Twitter, YouTube e outras redes. Hoje, a demanda pelo produto mudou. As pessoas não querem apenas receber aquela informação. Elas estão interessadas em narrativas, histórias que transmitem e provocam emoções. Boa parte da viralização, que nada mais é do que o compartilhamento do seu conteúdo, ocorre pela emoção", explicou. Nana acumula mais de 40 mil seguidores no Twitter.
 
Com uma atuação tímida nas redes e fazendo o papel mais do lado observador, o jornalista Ulisses Aesse é receoso quanto ao mundo virtual. "As redes são campos minados. Temos que tomar cuidado com tudo que postamos, averiguar se aquilo é verdade. O que existe muito é 'repetitismo', principalmente no Facebook, que é uma rede totalmente manipulada. Vários conteúdos são bloqueados, outros tem o alcance delimitados. As pessoas acham que são donas das redes, quando na verdade fazemos parte apenas de uma engrenagem. Você pode até falar que não, mas há manipulação sim. Isso é claramente demonstrado no vício que as pessoas tem. Difícil olhar para o lado e não ver alguém com um smarthphone. Então, acho que há uma dependência disso e é necessário sair desse mundo. Não somos influentes. Somos colaboradores de algo muito maior e do qual não temos nenhum controle”, enfatizou.
 
João Unes concorda com o fato das redes serem perigosas e recomenda averiguação de informação antes da divulgação. “Essa revolução digital tornou tudo mais fácil, inclusive a propagação de informações falsas. Hoje, mais do que nunca, nós devemos exercer nosso poder crítico e selecionar o que acrescenta e o que só polui. A contrainformação nunca teve um terreno tão fértil. Devemos verificar se isso está sendo repassado por pessoas que não têm credibilidade. Além disso, outro conteúdo que devemos ter cuidado é aquele que traz de forma maquiada publicidades de partidos políticos e empresas. Cabe a nós decidir não embarcar nessa onda”, disse.
 
Repórter da Band, Valteno de Oliveira foi convidado a sair da posição de público para compartilhar um pouco de seus mais de 30 anos de carreira no jornalismo. Ele aposta no conhecimento para discernir os conteúdos de internet. “As pessoas têm medo da leitura e isso não pode existir. É preciso ler para concordar ou discordar. Vivemos numa era de mais liberdade de informação e na área da política, principalmente, o jornalismo está vivendo o melhor momento, apesar da forte pressão. Pela primeira vez estamos tendo oposição, não de partido políticos, mas das pessoas mesmo, que estão indo para as ruas. Então é um momento para ler muito, acompanhar. É bom demais ver o Collor de frente a um procurador e você ficar na expectativa, pensando se ele vai cuspir, ou vai xingar. Então acho que é um momento das pessoas aproveitarem as redes para acompanhar o que acontece no país delas”, completou.
 


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