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Farmacêutica

AstraZeneca encerra produção e distribuição de vacina contra a covid-19

Mais de 3 bilhões de doses foram distribuídas | 08.05.24 - 12:29 AstraZeneca encerra produção e distribuição de vacina contra a covid-19 (Foto: divulgação)
Brasília - A farmacêutica AstraZeneca anunciou a retirada do mercado de sua vacina contra a covid-19, uma das primeiras a serem desenvolvidas e oferecidas durante a pandemia.
 
Em comunicado, a farmacêutica justificou a decisão, apontando para o surgimento de diversas outras vacinas atualizadas para enfrentar as diferentes variantes do vírus, o que teria colaborado para um excesso de imunizantes disponíveis no mercado. Isso, de acordo com a empresa, acabou resultando em uma redução significativa na procura por seu imunizante, que deixou de ser fabricado.

A farmacêutica expressou seu desejo de “encerrar um capítulo”, destacando que o processo de retirada do imunizante já foi iniciado na Europa e que está trabalhando com outros órgãos reguladores ao redor do mundo para que a retirada das autorizações seja realizada.
 
“Estamos muito orgulhosos do papel que o nosso imunizante desempenhou no combate à covid-19″, afirmou a AstraZeneca. “De acordo com estimativas independentes, mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas apenas no primeiro ano de uso do medicamento e mais de 3 bilhões de doses foram distribuídas ao redor do mundo”, completou.
 
Efeitos colaterais
No final de abril, a notícia de que a AstraZeneca havia reconhecido pela primeira vez a possibilidade de um efeito colateral raro de sua vacina contra a covid-19, conhecido como síndrome de trombose com trombocitopenia (STT), começou a circular em redes sociais, meios de comunicação, além de páginas e grupos antivacina.
 
O Estadão Verifica, núcleo de verificação de fatos do Estadão, revelou que as notícias continham omissões de informações. De fato, a farmacêutica admitiu em documentos judiciais a possibilidade de seu imunizante causar esse tipo de efeito colateral. Contudo, as publicações omitiram o fato de que o efeito adverso reportado é extremamente raro. Além disso, a farmacêutica classificou a condição como uma das adversidades “muito raras” da vacinação ainda em 2021, ou seja, durante o ápice da pandemia de covid-19.

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