Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 14º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Ribamar Cruz

Peixe: fonte rica de nutrientes

| 08.04.20 - 16:10
O isolamento social, medida tomada para combater a propagação do coronavírus em quase todo o mundo, coincide com um período tradicional para os cristãos: a quaresma. Nesse período, o aumento do consumo de peixe cresce consideravelmente em todo o país. 
 
Os benefícios de consumir a carne do peixe são muitos, principalmente porque ela atua também no reforço do sistema imunológico. É importante lembrar que não há alimentação, suplementação ou remédio que possa conter a contaminação ou tratamento da covid-19, mas a solução tem sido reforçar  as defesas do corpo. 
 
Os nutrientes importantes para o funcionamento desse sistema são a vitamina C, a vitamina D, o zinco e o selênio. Eles podem ser encontrados num conjunto de alimentos como peixes e crustáceos, frutas regionais, como acerola, goiaba, caju, além de sementes oleaginosas, como as castanhas de caju ou do Pará.
 
O peixe, apesar de ainda pouco consumido no Brasil, isso em relação aos outros tipos de proteínas, como bovina e suína, possui um alto valor biológico e ao mesmo tempo é uma fonte pouco calórica.
 
As gorduras do peixe podem melhorar o funcionamento do sistema cardiovascular, neurológico, além da produção hormonal. Vale destacar o ômega 3, tipo de lipídio presente no salmão, sardinha e anchova, entre outros peixes de águas frias e profundas, que são estudados por seu poder anti-inflamatório.
 
A composição nutricional varia, e por isso é bom a incluir diferentes espécies no cardápio. Mas, garanto que, no geral, é fácil encontrar nos pescados substâncias como ferro, zinco, cálcio, magnésio, selênio, fósforo, vitaminas do complexo B e C.
 
Em relação às características dos peixes de água doce ou salgada, eles têm sensoriais diferentes. O peixe de água doce tem um teor de gordura um pouco mais alto e possui um sabor terroso. Já o os pescados do mar são obviamente mais salgados e possuem a carne leve, mesmo que algumas espécies tenham a carne mais firme e gordurosa. Então, optar por qual dos dois tipos devem ser ingeridos é simplesmente uma questão de disponibilidade e gosto. Porém, ambos são fontes de vitaminas e minerais que auxiliam na manutenção da saúde. 
 
Muitas pessoas podem ter dúvidas em relação à forma de preparar o peixe. Para aproveitar melhor os nutrientes é importante não cozinhar a carne na água por muito tempo. Uma opção é o vapor, grelha ou consumi-la crua. E quem não abre mão de um peixinho frito, deve ingeri-lo apenas em ocasiões especiais, porque a combinação de farinha para empanar e óleo não é bem-vinda para a saúde, por causa da alta quantidade de calorias e gorduras saturadas.
 
É importante também ter uma atenção especial na hora de comprar os peixes, porque a carne é sensível à contaminação. Em relação aos frescos a dica é que os olhos estejam transparentes, salientes e brilhantes. Veja também se o corpo está com a pele úmida, intacta, sem manchas e bem aderida à carne. As guelras, quando frescas, são brilhantes, por isso desconfie de marcas cinzentas e tons opacos.
 
Outro ponto a ser observador é o cheiro, que pode insinuar que a carne já não está boa para consumo. Para escolher congelados, atente-se antes à data de validade e a de produção. Afinal, quanto mais fresco, melhor. Opte ainda pelas embalagens transparentes, que permitam analisar o produto. Se tiver cristais de gelo no interior, significa provavelmente que o produto descongelou e congelou de novo, o que compromete sua segurança”.
 
*Ribamar Cruz é nutrólogo

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:
Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351