Foto: Letícia Coqueiro/A Redação
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Carolina Pessoni
Goiânia - O Setor Universitário, na região central de Goiânia, guarda verdadeiras joias da história de Goiás e também da Capital. O Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central (IPEHBC), localizado na 1ª Avenida, é um local talvez pouco conhecido da população em geral, mas que tem um acervo importante, com documentos, livros e imagens que contam a trajetória do nosso estado.
O IPEHBC é uma instituição da Sociedade Goiana de Cultura (SGC), que é a mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Em 1980, a SGC criou o Centro Goiano de Cultura com o objetivo de reunir documentos sobre a história do Brasil Central, a fim de publicá-los. O Centro de Cultura Goiana desenvolveu suas atividades até o ano de 1996, quando foi criado o IPEHBC como uma das instituições mantidas pela SGC.
De acordo com o diretor do instituto, Antônio César Caldas Pinheiro, uma das dificuldades da história de Goiás é a dispersão e a desorganização das fontes e o IPEHBC teve como uma das missões reunir esses dados. "Em geral, os pesquisadores sempre tiveram muita dificuldade e o instituto queria sanar um pouco desse problema", explica.
Então, em 1995, a Sociedade Goiana de Cultura convidou o historiador Paulo Bertran para organizar e fundar o Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central, sendo o seu primeiro diretor. O instituto foi inaugurado em 5 de julho de 1996, tendo por desafio trabalhar no campo da cultura, da história e da memória prestando serviço à sociedade goiana.
Compromisso da Irmandade de Nossa Senhora das Mêrces dos Captívos do Arrayal de São Joaquim do Cocal - 1788, faz parte do acervo do IPEHBC (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
Antônio explica que o nome do instituto fala sobre o Brasil Central devido ao território goiano, que compreendia uma extensão bem maior que a atual. "Goiás era muito grande, possuía partes do que hoje é Tocantins, região do Triângulo Mineiro, Mato Grosso e até Maranhão e Pará. Não dá pra contar a história do nosso estado sem falar de todos esses territórios."
Para compor o acervo do instituto, na sua fundação, o então arcebispo de Goiânia, Dom Antônio, doou toda a biblioteca da Cúria Metropolitana. Além de todos os livros impressos, mais de 200 livros manuscritos compunham esse conjunto de documentos - tendo entre eles o primeiro livro de Goiás - e documentações avulsas, como duas cartas papais de nomeação de bispos.
"Com o tempo, o instituto foi buscando mais documentos para compor seu acervo. O governador Mauro Borges doou documentos e livros, assim como documentos do Cônego José Trindade da Fonseca e Silva, que lutou e articulou para que a capital do país fosse transferida para Brasília", conta o diretor do IPEHBC.
Foto da primeira visita do presidente Juscelino Kubitschek com a comitiva, logo após a formação da Companhia Urbanizadora e Construtora da Nova Capital, em outubro de 1956 (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
Outros tipos de materiais também compõem o acervo do instituto, como a documentação original, cópias e microfilmes dos livros da Igreja Matriz de Pirenópolis; catálogo do Museu das Bandeiras, situado na Cidade de Goiás; e acervo fotográfico da família Fleury Caiado e de Dom Fernando, que foi arcebispo de Goiânia e criador da Sociedade Goiana de Cultura. Com acervo de documentos dos séculos XVIII, XIX e XX, o IPEHBC tem a missão de contribuir para a recuperação e construção da cidadania por meio da socialização de fontes documentais sobre o Brasil Central, possibilitando o acesso às fontes históricas
No IPEHBC funciona ainda um memorial a Dom Fernando, como uma homenagem ao religioso, que morreu em 1º de junho de 1985. "O memorial conta com objetos pessoais, como a cama, a escrivaninha, a máquina de escrever e até louças da família que eram usadas por ele. Está aberto à visitação da população que quer conhecer um pouco mais de sua história", diz Antônio.
Objetos pessoais compõem o Memorial a Dom Fernando (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
Para o diretor do IPEHBC, é um orgulho e honra fazer parte de um instituto tão importante para a história goiana. "Me sinto muito feliz de estar aqui desde o início, quando entrei para ajudar na organização do material. É gratificante poder contribuir para a elaboração de tantos trabalhos acadêmicos, como teses e dissertações. Foram muitos trabalhos construídos aqui dentro."
O IPEHBC está aberto à visitação da população para consultas aos arquivos históricos. O local conta ainda com técnicos paleógrafos para auxiliar os pesquisadores na leitura dos documentos. O instituto funciona de segunda à sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas.