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Sobre o Colunista
José Abrão
José Abrão é jornalista e mestre em Performances Culturais pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG / atendimento@aredacao.com.br
(Foto: reprodução)Aproveitando o paradão do "entre festas" e no espírito do ano novo, damos continuidade à tradição na coluna iniciada no ano passado: o Zé Awards, escolhendo os melhores do ano em parcas categorias e com critérios totalmente pessoais e arbitrários em filme, série, álbum e game. A lista do ano passado pode ser conferida aqui.
Filme – John Wick 4
Uma escolha estranha, eu sei. Acontece que assisti poucos filmes de drama lançados neste ano e entre os grandes lançamentos, como Barbie e Oppenheimer, nenhum me impressionou de verdade. Pensei em escalar Dungeons & Dragons, mas assim como Barbie, no fundo, ele só é um comercial de duas horas. Optei então pelo mais recente John Wick: é difícil ser mais honesto e sincero que a franquia de tiroteio e porradaria estrelada por Keanu Reeves. Embora existam ensaios pedantes de um universo expandido com o seriado do Continental, a franquia Wick ainda consegue ser uma lufada de ar fresco em um cenário cada vez mais árido do cinema comercial que consegue entregar tudo o que promete: diversão, pura e simples.
Série – Samurai de Olhos Azuis
Eu sei, você estava esperando Sucession. Mas como já é questão pacificada que Sucession é a melhor série do ano, decidi escolher outra. Fiquei entre as duas que mais me surpreenderam este ano: Treta e Samurai de Olhos Azuis. Acabei escolhendo a segunda por ainda ser em uma mídia inesperada: animação. A série é uma grande subversão do gênero de samurai clássico além de ter excelentes personagens, cenas de ação eletrizantes e uma maravilhosa trilha sonora.
Game – Baldur’s Gate 3
Aqui não teve como, eu tive que votar com o relator: folgadamente considerado o melhor jogo do ano pelo Game Awards e por diversos veículos de imprensa e outras premiações, Baldur’s Gate 3 fez por onde. Em um cenário cheio de crunch, violação de direitos e exploração abusiva do consumidor e de funcionários, este jogo mostra que tempo, dedicação e paixão são sempre garantia de retorno ao invés de tentar ludibriar o jogador a comprar o seu título. Foram quase sete anos para ficar pronto, feito por uma equipe pequena e de forma quase independente. Um tesouro, uma raridade, uma preciosidade que precisa ser valorizada.
Álbum – “In Times New Roman”, Queens of the Stone Age
Em um ano com dezenas de lançamentos, Queens se destaca por um retorno à sonoridade que lhes rendeu fama ao mesmo tempo em que Josh Homme apresenta maturidade como músico e compositor. O disco se destaca por não tentar ser especial e conseguir ser mesmo assim, inclusive sendo um bom ponto de entrada para quem não tem familiaridade com a banda.