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Sobre o Colunista
José Abrão
José Abrão é jornalista e mestre em Performances Culturais pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG / atendimento@aredacao.com.br
Novo visual da Ghost (Foto: divulgação)A banda Ghost lançou no dia 25 de abril seu aguardado sexto álbum, Skeletá, que marca a estreia de uma nova fase na metaficção do grupo, agora com um “novo” frontman, o Papa V Perpetua. Indo na contramão do seu disco anterior, Impera, que tinha como tema o imperialismo, relacionando-o com a ascensão fascista que varre o planeta, Tobias Forge, mente criativa por trás da Ghost, decidiu fazer um álbum otimista com claras influências oitentistas.
O álbum é cheio de sintetizadores e corais que adicionam cor a baladas poderosas, com refrões chicletes feitos para os fãs cantarem junto durante a turnê mundial que está rolando atualmente. A temática das canções também remete, até certo ponto, ao glam dos anos 1980, com letras que giram ao redor de amor e paixão, mas sempre com o humor característico da banda, que mescla tudo com religião e ocultismo.
As inspirações lembram Journey, Genesis, Def Leppard e Deep Purple em suas fases mais inspiradas e também mais pop. O destaque fica para os três singles que abrem o disco, em ordem: Peacefield, Lachryma e Satanized. E, depois delas, só coisa boa: não tem uma faixa ruim entre as 10 que compõem Skeletá.
Fora os singles, merecem destaque Marks of the Evil One, a música mais dançante sobre o fim dos tempos que você vai ouvir na sua vida; Missilia Amori, uma balada que é provavelmente a letra mais safada de todo o disco — coisa nível “quem dera ser um peixe”; e a introspectiva Excelsis, que fecha o álbum com chave de ouro.
Fica agora a expectativa dos fãs para que a turnê mundial dê as caras por aqui em 2026.