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Superclássico das Américas

Apesar de vitória sofrida da Seleção, torcida fez festa no Serra

Mano foi alvo de críticas | 20.09.12 - 02:23
 
Mônica Parreira
 
Goiânia - Goiânia não será uma das sedes da Copa do Mundo 2014, mas o torcedor local mostrou que o Brasil vai perder e muito com a ausência desse público. Deu de tudo no Superclássico das Américas: gente de todo tipo, de várias cidades goianas e com o objetivo único de prestigiar os comandados de Mano Menezes.
 
Uma hora e meia antes do jogo começar, quase não se via mais espaço vazio no Serra Dourada, especialmente quando a ola começou a criar forma, ganhando as cores verde e amarela. O azul? Exceto aos 19 minutos do primeiro tempo (com gol de Martinez), o grupo celeste na arquibancada ficou apagado, discreto como se nem existisse. De virada, o Brasil venceu a Argentina por 2 a 1.
 
Presente de aniversário
Sorte é para quem tem. Lívia Facury que o diga. A bancária viajou 300 quilômetros, mas não foi para acompanhar o jogo. A jovem, que nesta quarta-feira (19/9) completou 21 anos, veio de Quirinópolis para participar de um curso durante a semana.
 
Chegando no hotel, que susto: muvuca, barulho, imprensa. "Eu nem sabia que ia ter jogo da seleção em Goiânia. Quando vi aquele tanto de gente, descobri que me hospedaria no mesmo hotel que o Brasil", disse.
 
Por coincidência, torcedora era hóspede no hotel em que a seleção brasileira estava
e acabou ganhando ingressos de presente de aniversário (Foto: William Lisboa)

 
Lívia tietou Mano Menezes, jornalistas e comentaristas nacionais. "Caí de gaiata nessa história. Quando contei para eles que era meu aniversário, ganhei de presente ingressos para o jogo e ainda recebi os parabéns do Arouca por telefone", comemorou a santista que ainda viu Neymar, atacante de seu time do coração, fazer o gol da vitória brasileira sobre a Argentina.
 
Honrando as origens
Futebol é mesmo uma paixão nacional. Sem deixar o patriotismo de lado, a torcida aproveitou a ocasião para demonstrar o amor pelos times. Mesmo com o colorido de clubes locais e nacionais, prevaleceram os brasões de Vila Nova e Goiás.
 

Bandeiras de Goiás e Vila Nova era maioria, mas seu Nelsinho representou
a torcida do Atlético. (Fotos: Randes Nunes e William Lisboa)

 
Mas seu Nelsinho... Ah, esse representou - e bem - a torcida do Dragão. Com o escudo da seleção brasileira de um lado e do Atlético Goianiense do outro, ele batia no peito e gritava: "É os dois melhor do mundo, os dois melhor do mundo!".
 
De aplausos a vaias
A torcida que aplaude, apoia e incentiva é a mesma que faz o contrário, depende apenas da situação. À medida em que Mano Menezes mexia no time (quando o Brasil ainda perdia por 1 a 0), a intolerância tomou as arquibancadas. Chegaram até a fortalecer o coro "Adeus Mano!", chamando o técnico de burro.
 
Na coletiva após o jogo, o comandante da seleção meio que chamou a responsabilidade. "Eles (torcedores) tem o direito de se expressarem, não tiro a razão. Mas meu trabalho é montar o time até conquistar a vitória, e nós atingimos o objetivo".
 
Hermanos
Não satisfeitos com a boa receptividade que tiveram no estádio, os argentinos ainda deixaram as arquibancadas resmungando por causa do placar. "O Brasil teve sorte", dizia um, ao ser cornetado pelos brasileiros que passavam. "Lá vai ser diferente", cutucou o hermano.
 
Mesmo em pouco número, torcida argentina marcou presença no Serra Dourada. (Foto: Randes Nunes)
 
No dia 3 de outubro, Argentina e Brasil finalizam a disputa pelo título do Superclássico das Américas 2012. O jogo será na cidade de Resistência, às 22h.

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