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Negócios

Advogadas orientam empresas que querem investir no comércio exterior

Setor de serviços deve crescer | 09.03.18 - 14:14 Advogadas orientam empresas que querem investir no comércio exterior Anna Bastos e Camila Hermano, advogadas do escritório Hermano Advogados (Foto: Esther Christina / A Redação)
Lucas Cássio
 
Goiânia – Os resultados otimistas no saldo de exportações animam os investidores brasileiros a levarem cada vez mais seus produtos e serviços para fora do país. Porém, é uma decisão que deve ser feita com planejamento. “Normalmente as empresas querem exportar, mas não planejam. Esse é um dos maiores problemas”, ressalta a advogada Anna Bastos, especialista em Direito Internacional, com foco em assessoria em comércio exterior.
 
Segundo a advogada Camila Hermano, também especialista no assunto, o mercado internacional está aberto para todos os tipos de empresas, sejam pequenas, médias ou grandes. “Primeira coisa é não ter medo. As pessoas acham que exportar é uma coisa fora da normalidade”, diz Camila, que é sócia da advogada Anna Bastos no escritório Hermano Advogados, em Goiânia. 

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) divulgou recentemente os resultados positivos da balança comercial brasileira. Em fevereiro, a balança comercial fechou o mês com superávit recorde de US$ 4,907 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 17,315 bilhões e importações de US$ 12,408 bilhões. É o melhor saldo comercial registrado no mês de fevereiro da série histórica, registrada desde 1989. 
 
Segundo o MDIC, o aumento das exportações deve-se especialmente ao crescimento dos embarques de manufaturados (41,6%). Fevereiro registou vendas de plataforma para extração de petróleo (de zero para US$ 1,5 bilhão), máquinas para terraplanagem (64,9%), autopeças (28,6%), automóveis de passageiros (28,4%), motores para veículos e partes (27,7%) e óleos combustíveis (26,8%).
 
Mas o setor de serviços, mesmo que com um crescimento ainda tímido, tem mostrado um grande potencial de exportação do Brasil. Em 2017, o setor de serviços cresceu 0,6% no segundo trimestre, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segmento responde por cerca de 70% do PIB brasileiro. 
 
“Quando se fala de exportação as pessoas só falam em produtos. Na verdade, estudos mostram que as exportações de tecnologia, produtos inovadores e de serviços vão despontar nos próximos tempos”, ressalta Camila Hermano. 
 
As especialistas destacam que um bom começo para as empresas que querem começar a exportar é contratar uma consultoria para orientar nos procedimentos. Segundo elas, não é difícil exportar, mas os procedimentos precisam ser seguidos com rigor para não gerar problemas futuros. “É preciso verificar todas as questões regulatórias do País que a empresa quer exportar”, explicou Anna Bastos.  
 
Analisar o contrato social, ver se a empresa está autorizada a exportar, fazer o registro na Receita Federal, fazer as análises regulatórias e sanitárias estão entre os procedimentos necessários para começar o processo de exportação. “Depois de ter essas informações, entramos na área comercial para calcular preço de venda e identificar parcerias locais”, detalhou Anna Bastos. 
 
 
 
 

Comentários

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  • 09.03.2018 20:32 Tarik Swann

    Realmente para exportar é fundamental uma boa assessoria! Parabéns ao escritório Hermano Advogados por seu excelente time! Ótima matéria!

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