A Redação
Goiânia - Pedro Henrique Martins Soares, um dos acusados de matar dois advogados em Goiânia, no ano de 2020, foi condenado na terça-feira (17/5) a 45 anos e meio de prisão. A pena deverá ser cumprida em regime inicial fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia.
O julgamento foi presidido pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia. Os outros três réus no processo também devem ser julgados por júri popular.
Os advogados Marcus Aprigio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis foram mortos a tiros em 28 de outubro de 2020, no interior do escritório de advocacia “Chaves Advogados Associados”, localizado no Setor Aeroporto.
Durante a investigação, a Polícia Civil concluiu que o crime foi encomendado pelo fazendeiro Nei Castelli, que está preso. A motivação seria um processo que os advogados ganharam contra ele, e que envolvia a posse de uma propriedade rural avaliada em R$ 46 milhões.
O crime teria sido encomendado a Pedro Henrique, que foi condenado ontem, e Jaberson Gomes, morto durante confronto com a polícia de Tocantins dias depois da execução dos advogdos.
Os outros réus no processo são Hélica Ribeiro Gomes, namorada de Pedro e que teria o ajudado na dinâmica do crime, e Cosme Lompa Tavares. Para a polícia, ele intermediou a contratação dos executores.
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