A Redação
Goiânia - Acolhendo pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO), a Justiça determinou a suspensão do concurso público da Câmara Municipal de Nova Crixás. A ação, proposta pelo promotor de Justiça Yuri Coelho Dias, aponta a existência de "vícios insanáveis que comprometem a legalidade e moralidade do certame".
Conforme apontado no processo, focado tantop na Câmara Municipal de Nova Crixás quanto no Instituto de Tecnologia e Educação Ltda. (Itec), servidores impedidos teriam participado diretamente na organização, condução, execução e fiscalização do concurso, o que, para o promotor, gerou presunção absoluta de parcialidade.
Ele sustenta ainda que a situação comprometeria de forma irreversível a lisura do processo seletivo. “O concurso foi homologado em 10 de julho de 2024, com previsão de convocação e nomeação de candidatas e candidatos para 11 de novembro daquele ano. No entanto, várias denúncias foram levantadas, especialmente quanto à participação de duas servidoras, ambas aprovadas para o cargo de controlador interno, e que posteriormente tiveram suas nomeações anuladas pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás", explicou Yuri.
"A corte reconheceu a ilegalidade do concurso para esse cargo, evidenciando conflito de interesses e violação aos princípios da moralidade e impessoalidade”, completou o promotor de Justiça.
Aliado a isso, três outras pessoas foram aprovadas em outros cargos, mesmo tendo atuado diretamente na contratação da banca, afirma o promotor.