Redação
Goiânia - Depois que o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) reforçaram o pedido de interdição imediata do Aterro Sanitário Ouro Verde, localizado em Padre Bernardo, foi a vez da Justiça bloquear R$ 17,1 milhões em bens das pessoas físicas e jurídicas que são proprietárias do local. A decisão, assinada pelo juiz Eduardo Alvares de Oliveira, da 2ª Vara Criminal, do Tribunal do Júri, de Execução Penal, de Fazendas Públicas e Juizado Especial Criminal, foi divulgada tarde desta quarta-feira (25/6).
A ação é resultado de um pedido de liminar da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Em parecer técnico a pasta, depois de analisar o plano de ação emergencial apresentado pelos donos da Ouro Verde, fez considerações bastante assertivas a respeito da inércia operacional dos responsáveis pelo empreendimento.
O imbróglio vem depois do desmoronamento de uma montanha de lixo no dia 18 de junho, o que acabou contaminando o córrego Santa Bárbara (alfuente do rio do Sal).
Há pelo menos cinco anos, a Semad diz que vem alertando para as flagrantes irregularidades no acondicionamento de resíduos sólidos no lixão, mas tanto o poder Judiciário estadual, quanto o federal ignoraram as considerações técnicas e deram liminares que permitiram ao Ouro Verde funcionar.
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