A Redação
Goiânia - Depois que o Ministério Público de Goiás (MPGO) ajuizou uma ação de execução no valor de R$ 45.136.229,60 contra a Prefeitura de Goiânia por danos ambientais causados pela operação irregular do aterro sanitário do município, o prefeito Sandro Mabel usou as redes sociais para contestar as críticas e confirmar as correções realizadas no local.
Em vídeo publicado no Instagram nesta segunda-feira (30/6), o chefe do Executivo municipal aparece no aterro, onde afirma que o local está “todo coberto, bem cuidado, com muitas máquinas e tecnologia”.
Segundo Mabel, caminhões da Limpa Gyn descarregam lixo em uma área específica, onde tratores trabalham para empurrar e compactar os resíduos. O processo inclui a cobertura de terra quando a altura atinge 5 metros, tornando o local “bem arrumado”.
Além disso, Mabel garantiu que não “existe risco de vazamento de chorume” ou do “aterro desmoronar”. Em caso de uma “chance remota de desmoronamento”, o prefeito garantiu ‘eu “não irá atingir residência ou nada” e que o local foi feito “para evitar tais impactos”.
Por fim, o prefeito abordou a questão financeira e criticou o que classificou como “máfia do lixo”, se referindo a propostas de aterros privados. “Esses locais custariam R$ 10 milhões e não os R$ 1,5 milhão que o aterro custa hoje para a cidade. Nosso objetivo é arrumar para fazer ele funcionar direito e como precisa”, completou.