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controle e mitigação

Semad anuncia intervenção no lixão de Padre Bernardo

Pasta integra gabinete de crise do caso | 30.06.25 - 23:07 Semad anuncia intervenção no lixão de Padre Bernardo Semad anuncia intervenção no lixão de Padre Bernardo. (Foto: Divulgação Semad)
 
Redação
 
GoiâniaA Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) anunciou, nesta segunda-feira (30/6), a intervenção do controle e mitigação dos danos ambientais no caso do aterro sanitário Ouro Verde, em Padre Bernardo. Cerca de 42 mil metros cúbicos de lixo desabaram no local, contaminando o córrego Santa Bárbara, e, segundo a pasta, “se chegou ao limite das ações possíveis no âmbito técnico-operacional por parte dos servidores das instituições diretamente envolvidas”. 
 
A partir de agora, Semad e os demais órgãos que compõem o gabinete de crise criado em razão do episódio (ICMBio, Corpo de Bombeiros, prefeitura de Padre Bernardo e Defesa Civil) darão início a procedimentos que visam, no curto prazo, a remoção do lixo que caiu na grota, o desvio do córrego (para que ele pare de carrear resíduos e chorume) e o esvaziamento das três lagoas de chorume existentes no lixão (essas são as ações prioritárias mas não as únicas necessárias).
 
Em relatório, a Semad esclareceu que "as equipes técnicas atuaram com celeridade, empenho e dentro de suas competências legais desde o início do evento, mas a ausência de resposta efetiva da empresa compromete a continuidade e a efetividade das ações de resposta emergencial”.
 
A pasta aponta ainda para necessidade de se adotar medidas coercitivas mais rigorosas em face da empresa; e para a importância de se aprofundar a articulação interinstitucional de alto nível com outros órgãos de fiscalização, controle e defesa civil. 

Desvio
O episódio mais recente que ilustra a inércia da empresa Ouro Verde aconteceu nesse fim de semana. Os donos do empreendimento haviam garantido, no dia 27 de junho, que fariam o desvio do córrego, bloqueado pelo desabamento da pilha de lixo. No dia 28, representantes dos órgãos envolvidos no gabinete de crise foram ao local e constataram que a proposta apresentada era inviável, porque não levou em conta o aumento do nível da água represada e peculiaridades do relevo. 
 
A empresa também não tomou providências para 1) implantação de um barramento depois do ponto do desabamento, para impedir que, em caso de colapso da massa de resíduos, o material seja transportado até o Rio do Sal, evitando a ampliação do desastre; 2) bombeamento de água contaminada para bacias de contenção; monitoramento de qualidade da água; visita aos moradores da comunidade local, entre outras medidas urgentes. 
 
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