A Redação
(Foto: reprodução site TRE)
Goiânia - Além dos prefeitos de Aragarças, Aurélio Mauro Mendes (PSDB), e de Piranhas, Otair Teodoro Leite (PSDB), Delson José dos Santos (PSDB), que responde pelo município de Carmo do Rio Verde, também foi afastado do cargo nesta sexta-feira (18/10).
A determinação foi do juíz Cristian Assis, atendendo a um pedido feito, por meio de ações cautelares, pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Já a determinação de afastamento de Aurélio Mauro e Otair Teodoro, foi assinada pelo juiz Paulo Afonso de Amorim Filho, em substituição na comarca de Piranhas.
Aurélio Mauro e Otair Teodoro também foram afastados (Foto: montagem A Redação)
Outros afastamentos
As decisões judiciais desta sexta-feira (18/10) também determinaram o afastamento dos cargos de outros sete agentes públicos dos três municípios.
Em Piranhas, foi afastada a secretária de Saúde, Eliane Lizarda de Oliveira Dias; em Aragarças, o assessor jurídico da prefeitura, Emerson Ferreira Coelho Souza, a pregoeira Daiane Cristina de Oliveira Rohden e a servidora Suelen Freire de Almeida, e em Carmo do Rio Verde, os agentes Celsa Antônia de Oliveira Andrade, Pedro Henrique Santos da Silva e Charlene Couto Chaves Jardim.
(Foto: divulgação MP-GO)

O bloqueio de valores nas contas bancárias dos réus também foi ordenado pelos juízes nas três liminares.
No caso de Aragarças, a quantia a ser bloqueada pelo sistema BacenJud é de R$ 646.031,66; em relação aos réus de Piranhas, o valor é de R$ 50.581,30, e, na ação cautelar de Carmo de Rio Verde, a medida abrange R$ 258.742,71.
Em duas decisões, estão incluídas contas de três das empresas investigadas na operação: a J. Médica Distribuidora de Materiais Hospitalares Ltda, Pró-Hospital Produtos Hospitalares Ltda – EPP e Única Dental Vendas de Produtos Odontológicos e Hospitalares Ltda – ME.
Caso o saldo nas contas seja insuficiente, foram autorizados pelos magistrados o bloqueio de bens móveis e veículos, no caso de Piranhas e Aragarças, e de imóveis e veículos, na liminar de Carmo do Rio Verde.
Outro pedido deferido pelos juízes nos três casos foi a suspensão dos efeitos jurídicos dos contratos celebrados entre os municípios e as empresas, referentes à aquisição de medicamentos e materiais hospitalares. (Com informações do Ministério Público-GO)