Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 14º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Operação Tarja Preta

A pedido do MP, prefeito de Carmo do Rio Verde também é afastado do cargo

Gestores de Aragarças e Piranhas já afastados | 19.10.13 - 12:30
A Redação

(Foto: reprodução site TRE)
Goiânia - Além dos prefeitos de Aragarças, Aurélio Mauro Mendes (PSDB), e de Piranhas, Otair Teodoro Leite (PSDB), Delson José dos Santos (PSDB), que responde pelo município de Carmo do Rio Verde, também foi afastado do cargo nesta sexta-feira (18/10).

A determinação foi do juíz Cristian Assis, atendendo a um pedido feito, por meio de ações cautelares, pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Já a determinação de afastamento de Aurélio Mauro e Otair Teodoro, foi assinada pelo juiz Paulo Afonso de Amorim Filho, em substituição na comarca de Piranhas. 
 
Os três gestores compõem a lista de suspeitos de envolvimento nas irregularidades apuradas na Operação Tarja Preta, deflagrada na terça-feira (15/10) e que investiga compras fraudadas e superfaturadas de medicamentos e equipamentos hospitalares e odontológicos pelo municípios.

Leia mais:
Justiça afasta prefeitos de Aragarças e Piranhas
MP pede afastamento de prefeitos investigados na operação Tarja Preta
Doze prefeitos goianos são presos em operação do Ministério Público

O pedido de afastamento, feito pelo MP-GO, se refere a 11 prefeitos, ao  ex-prefeito de Pires do Rio - ele já está afastado do cargo -, além de dez secretários municipais e cerca de 19 servidores públicos. 
 

Aurélio Mauro e Otair Teodoro também foram afastados (Foto: montagem A Redação)
 
Outros afastamentos
As decisões judiciais desta sexta-feira (18/10) também determinaram o afastamento dos cargos de outros sete agentes públicos dos três municípios.

Em Piranhas, foi afastada a secretária de Saúde, Eliane Lizarda de Oliveira Dias; em Aragarças, o assessor jurídico da prefeitura, Emerson Ferreira Coelho Souza, a pregoeira Daiane Cristina de Oliveira Rohden e a servidora Suelen Freire de Almeida, e em Carmo do Rio Verde, os agentes Celsa Antônia de Oliveira Andrade, Pedro Henrique Santos da Silva e Charlene Couto Chaves Jardim.
(Foto: divulgação MP-GO)
O bloqueio de valores nas contas bancárias dos réus também foi ordenado pelos juízes nas três liminares.

No caso de Aragarças, a quantia a ser bloqueada pelo sistema BacenJud é de R$ 646.031,66; em relação aos réus de Piranhas, o valor é de R$ 50.581,30, e, na ação cautelar de Carmo de Rio Verde, a medida abrange R$ 258.742,71.
 
Em duas decisões, estão incluídas contas de três das empresas investigadas na operação: a J. Médica Distribuidora de Materiais Hospitalares Ltda, Pró-Hospital Produtos Hospitalares Ltda – EPP e Única Dental Vendas de Produtos Odontológicos e Hospitalares Ltda – ME.

Caso o saldo nas contas seja insuficiente, foram autorizados pelos magistrados o bloqueio de bens móveis e veículos, no caso de Piranhas e Aragarças, e de imóveis e veículos, na liminar de Carmo do Rio Verde.
 
Outro pedido deferido pelos juízes nos três casos foi a suspensão dos efeitos jurídicos dos contratos celebrados entre os municípios e as empresas, referentes à aquisição de medicamentos e materiais hospitalares. (Com informações do Ministério Público-GO)

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:
  • 22.10.2013 13:00 carmem

    porque que não prendeu o antigo prefeito de carmo do rio verde,ele não fez nada de beneficio pra cidade durante o seu mandatoe as verbas pra onde foi ,alguem dá noticia,porque não prendeu ele durante os quatro anos que ele ficou naprefeitura.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351