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Ato nacional

Delegados da PF pedem que não sejam usadas armas durante paralisação

Ajuda do Exército foi solicitada | 11.02.14 - 18:23 Delegados da PF pedem que não sejam usadas armas durante paralisação (Foto: Agência Brasil)
A Redação

Goiânia -
Assinado pelo presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Federal do Estado de São Paulo, Amaury Portugal, um ofício foi encaminhado, nesta terça-feira (11/2), ao diretor-geral do Departamento da Polícia Federal em Brasília, Leandro Daiello Coimbra, pedindo apoio diante do movimento dos escrivães, agentes e demais carreiras auxiliares da PF. 

No texto (confira abaixo na íntegra), Amaury expõe sua preocupação em relação ao profissionais da categoria em greve que podem participar de atos portando armas de fogo.

Ainda no ofício, o presidente do sindicato pede solicita, se for necessário, que o ministro da Justiça seja acionado. "Que seja solicitado o apoio das forças militares para varredura de armas de manifestantes e suas prisões", escreveu Amaury Portugal.

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Divergências salariais e falta de concordância sobre a hierarquia na Polícia Federal teriam sido responsáveis por uma espécie de rixa que passou a existir entre os delegados e os demais profissionais da categoria, como agentes, escrivães e papiloscopistas.

A última greve na PF foi registrada em 2012 e durou 69 dias. À época, a categoria rejeitou um aumento de 15,8% proposto pelo governo. A mesma proposta foi aceita pelos delegados e peritos, que passaram a receber o salário reajustado.

Servidores da PF fazem um protesto nesta terça-feira (11/2). O ato é nacional por melhores salários e condições de trabalho e não conta com a participação dos delegados. Sobre as reivindicações, no ofício N. 004/2014 o Sindicato dos delegados afirma que são inviáveis “por ferirem leis, ordenamentos disciplinares e a Constituição Federal”.

Goiás
Em Goiás, cerca de 70% do efetivo total paralisou as atividades. A manifestação, que inclui principalmente os agentes, escrivães e papiloscopistas, ocorre durante todo o dia, limitando o atendimento à população.
 
A data escolhida para foi proposital. Neste dia 11 de fevereiro, é lembrado o "Dia Mundial do Enfermo". Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Goiás (SINPEFGO), Adair Ferreira dos Santos, a ação da PF nesta terça-feira representa a situação de emergência em que se encontra a categoria.
 
"Queremos demonstrar que a PF também está na UTI, porque o governo federal não valoriza nosso trabalho. Isso acontece porque a polícia tem causado estrago no quadro de políticos corruptos. Hoje o governo está controlando as investigações da PF, nós não trabalhamos livremente mais", denuncia o presidente.
de 70% do efetivo total



(Foto: Agência Brasil)

Confira o ofício encaminhado ao diretor-geral do Departamento da Polícia Federal em Brasília:





 

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