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Gerson Tertuliano

Corte o “S” da crise: Crie e Inove

É preciso criar condições de desenvolvimento | 07.01.16 - 15:52

Goiânia - Inicio o ano com um chamamento de otimismo à toda classe de profissionais ligados à Engenharia e Agronomia para que façamos uma limonada de todo o limão que nos apresentarem.
 
Como muitas vezes já o fiz em editoriais anteriores recorro a um trecho adaptado de Maquiavel que diz: “Deve-se considerar que não há coisa mais difícil de tratar, nem mais incerta de se obter, nem mais perigosa de manejar, do que tornar-se um governante em tempos difíceis e introduzir novas leis, pois terá como inimigos todos os que lhe são contrários e como defensores tíbios todos os que o apoiam”. Deste modo, sempre que os inimigos tiverem ocasião de atacar, fazem-no com ardor partidário e os outros defendem tibiamente.
 
Estamos atravessando a meu ver o pior momento que um governante pode passar, crise política com crise financeira e o escândalo infindável da Lava Jato. A natureza dos povos é volúvel, é fácil persuadi-los de alguma coisa, e desta forma a oposição derrotada nas urnas apoderou-se de um mecanismo de redes sociais e mídia em geral que não dão trégua um minuto sequer ao Governo e leva a opinião pública, e os empreendedores de modo geral a não ter ambiente favorável ao desenvolvimento, não se pensa mais na pátria brasileira e tudo que se apresentar como intenção de melhoria será derrotado. Neste clima de luta, quase de ódio, não vemos um bom momento para uma possível transição.
 
Já na área econômica temos notícias desanimadoras e nossas empresas de engenharia desmoronando e perdidas num ambiente onde cada vez mais são desmanteladas. A Operação Lava Jato, por exemplo, fez com que o faturamento das 12 maiores empreiteiras do país despencassem mais de 50% levando com isto os empregos à quedas bruscas e o crescimento à paralisia.
 
Por mais que nos apresentem incertezas, nós profissionais da engenharia, por nossa natureza criativa devemos tirar o “s” da crise e desvincularmos deste ambiente promíscuo que se tornou a política e os políticos, e criarmos as condições de desenvolvimento, pois nem tudo está perdido. A saída pode ser muito rápida, pela robustez da economia brasileira e, basta uma sinalização de expectativa positiva que a economia volta aos eixos. 
 
As oportunidades do mercado imobiliário não sumiram, temos muito que fazer em infraestrutura, a prestação de serviços ainda absorve muitos trabalhadores e podem gerar muitas oportunidades e lucros, basta, portanto a meu ver que acreditamos em nós mesmos, na nossa capacidade de superação e vamos em 2016 trabalhar firme para sair deste atoleiro que a classe política insiste em nos colocar. Um grande 2016 para todos nós e um viva à engenharia criativa que não se dá por vencida.   
 



*Gerson Tertuliano é Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás – SENGE-GO, engenheiro eletricista e de segurança do trabalho
 

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