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Bruna Machado e Priscila Salamoni

Origem e função da controladoria jurídica

. | 04.10.16 - 14:32  
Goiânia - A controladoria jurídica é uma inovação dentro de uma gestão de escritórios de advocacia. Muitos escritórios vêm adotando esta prática para se destacar e estar à frente dos demais, pois, querendo ou não, é um diferencial no cenário jurídico atual. Ultimamente, muito se houve falar sobre controladoria jurídica, mas poucos sabem exatamente como ela funciona e como implantá-la dentro de seu escritório de advocacia.
 
A controladoria jurídica surgiu nos Estados Unidos com o termo “paralegal”. Quando este modelo chegou ao Brasil, foi adaptado e muito evoluiu até chegar ao termo “controladoria jurídica”, que faz referência a algo mais amplo, mais importante e mais completo. Consiste a controladoria jurídica no setor do escritório responsável por centralizar os controles e procedimentos internos relativos aos processos e à equipe. Ela atua dando todo o suporte ao setor técnico, garantindo segurança, qualidade, efetividade e agilidade nos serviços jurídicos. Afinal é responsável por ler todas as publicações, agendar as diligências, fazer controle de prazos, divisão de tarefas das equipes, controle das audiências e digitalização dos documentos.
 
O principal objetivo da controladoria jurídica é deixar os advogados e estagiários totalmente focados em peticionar, atender os clientes e realizar audiências. Assim, é unificada de forma estratégica toda a administração da carteira de processos do escritório. O erro da maioria dos advogados é pensar que somente escritórios grandes necessitam de uma controladoria jurídica implantada. Pesquisas revelam que escritórios que possuem a partir de 1.500 processos já podem e devem implantar uma controladoria para melhor gerir o trabalho e obter melhores resultados.
 
O escritório que possui uma controladoria jurídica funcionando regularmente tem a sua capacidade produtiva duplicada, resultando no dobro de lucratividade. A controladoria jurídica em si não traz renda para o escritório, mas através dela os advogados e estagiários conseguem produzir mais e consequentemente aumentar consideravelmente o faturamento do escritório.
 
Além do benefício econômico, há também a vantagem de que todos os colaboradores técnicos trabalham com mais tranquilidade, tendo que se preocupar tão somente em peticionar, atender os clientes, realizar audiências e sustentações orais. Todo o restante quem cuida é a controladoria. Além de destacar a melhoria no atendimento ao cliente, pois permite que o advogado desenvolva com maior excelência seu trabalho em todos os casos, o que pode gerar um maior êxito nas ações. Com um corpo jurídico totalmente voltando para a produção técnica, o resultado é só um: a excelência no serviço juridico prestado!
 
*Bruna Machado é controller administrativa do GMPR – Gonçalves, Macedo, Paiva & Rassi Advogados
 
*Priscila Salamoni de Freitas é controller jurídica do GMPR – Gonçalves, Macedo, Paiva & Rassi Advogados
 

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