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Eleições 2014

Candidatos ao governo de Goiás apresentam ideias, mas trocam ataques

Último debate antes das eleições de 5/10 | 01.10.14 - 01:19
Leandro Coutinho
 
Goiânia - O último debate realizado entre candidatos ao governo de Goiás teve início na noite desta terça-feira (30/9) e terminou no início da madrugada da quarta-feira (1º/10). Realizado pela TV Anhanguera, reuniu os candidatos Marconi Perillo (PSDB), Iris Rezende (PMDB), Vanderlan Cardoso (PSB), Antônio Gomide (PT) e Wesley Garcia (PSOL).
 
Foram realizados quatro blocos de debates mediados pelo jornalista Paulo Renato Soares. Os blocos ímpares tinham temas livres e os pares, temas sorteados. Assuntos como educação, reforma política e segurança foram destaque.
 
Todos os adversário teceram críticas ao governo Marconi, que no terceiro bloco teve direito de resposta, único concedido durante todo o debate.

Reforma política
A primeira pergunta, do professor Wesley, foi sobre reforma política. Ele questionou a Marconi as concessões de benefícios tributários a empresas que depois financiam campanhas de candidatos que concederam os benefícios. "Sua chapa recebeu doação de R$ 1,5 milhão de empresa que recebeu renúncia fiscal", disse.

Marconi contou que em seu mandato foi realizado planejamento para atrair investimentos de empresas em Goiás e fortalecer indústrias já instaladas para geração de emprego e renda e para o desenvolvimento do Estado. "As doações de campanha foram feitas de forma regular, por isso o senhor teve acesso a essa informação. É o que permite a lei. Agora, eu fui três vezes parlamentar e sempre defendi o financiamento público de campanha, entendo que é uma maneira mais justa", rebateu.

Wesley pontuou que também defende o financimaneto público de campanha. "Hoje as empresas não financiam campanhas, elas fazem um investimento e depois querem retorno."

Assim como Marconi e Wesley, Gomide e Vanderlan defenderam o financimaneto público de campanha ao voltarem ao tema reforma política, ainda no primeiro bloco do debate.

"O senhor já esteve na base do governador Marconi, de Alcides Rodrigues, da presidente Dilma e agora de Marina. O senhor não entende que é um péssimo exemplo de quem defende a fidelidade partidária?", perguntou Gomide. Vanderlan rebateu. "Muito pelo contrário, sempre fui fiel ao partido e apoiei os candidatos que entendi ter os melhores projetos."

Segurança
Iris fez a segunda pergunta do debate, dirigida a Gomide, sobre segurança pública. O petista defendeu mais investimento na área e valorização dos agentes.  "É preciso valorizar o policial, dar o devido funcionamento das delegacias e capacidade para a Polícia Civil cumprir com seu papel investigativo, o que não conseguiu fazer porque passou quase 2 anos em greve" disse o ex-prefeito de Anápolis. Ele ressaltou ainda que é preciso investir em esporte e cultura para prevenir que jovens se desviem para a criminalidade.
 
Iris disse que a situação da segurança em Goiás é séria. "Houve descaso. O efetivo das polícias militar e civil foram reduzidos nos últimos anos. Mandados de prisão não são cumpridos", disse o peemedebista.
 
Em sua vez de perguntar, Marconi voltou ao assunto de segurança. Quis saber de Iris como ele iria dobrar o efeitivo da segurança, como propõe em campanha. "Cortando supérfluos, deixando de gastar milhões em propaganda. Contratando mais policiais e os respeitando. Impondo respeito: ou o ladrão muda de profissão ou sai de Goiás. Quando ocorre um caso como a Operação Monte Carlo, o governo perde respeito", respondeu.

Em sua réplica, Marconi apresentou dados de seu governo. "Nós contratamos 5 mil novos policiais no atual governo e renovamos três vezes todas as viaturas. O candidato faz promessas demagógigas. A pasta da Segurança Pública tem hoje 20.813 servidores cuja remuneração custa R$ 1,8 bilhão ao Estado. Não há fórmula mágica para conseguir mais R$ 1,8 bilhão. Isso é inexequível, é discurso pra ganhar voto. Faltam projetos e sobram ataques", disse o candidato a re-eleição.
 
Iris ainda procurou se defender. "Fui governador duas vezes e não se pode dizer que deixei de cumprir meus compromissos. Construí estradas, pontes e viadutos que permitiram o desenvolvimento do Estado. Goiás está tomado pela violência e isso vai mudar no meu governo", afirmou. Em participação posterior, Marconi lembrou que o peemedebista, quando candidato a prefeito de Goiânia, prometeu resolver os problemas do transporte público da capital em 6 meses.

Obras
Vanderlan fez a última pergunta do primeiro bloco. Dirigiu-se a Marconi questionando contratos de obras. "Foram feitos 1.229 aditivos de obras da Agetop para aumentar os preços e prazos das obras. O que está por trás disso?", questionou. Em seguida, apresentou dados. "A obra do Hugo começou com orçamento de R$ 50 milhões e já está em R$ 80 milhões e não está pronta. Goiás caiu de 12º para 19º lugar no ranking da transparência."
 
Marconi destacou que menos de 4% dos contratos foram aditivados "Investimos mais de R$ 5 bilhões na Agetop só em estradas, viadutos e pontes. Realizamos o maior canteiro de obras da história de Goiás. A duplicação da rodovia entre Goiânia e sua cidade, Senador Canedo, foi feita com descontos na obra. Saiu mais barato que o calor orçado", disse. O tucanoacrescentou que investiu na transparência e cumpriu a lei de acesso à informação. "O senhor pode dizer o que quiser que a verdade está disponível na internet. O que sinto é que há uma dor de cotovelo entre os candidatos, que não queriam que fizéssemos as obras", rebateu.

Temas
No segundo bloco, cinco temos foram sorteados: sistema prisional, agronegócio, emprego e renda, água e esgoto e combate à criminalidade. Iris rezende fez a primeira pergunta, quis saber quais são as propostas de Vanderlan para o setor penitenciário.
 
Vanderlan pontuou que há um déficit de mais de 5 mil vagas no sistema prisional goiano. "A primeira providência seria comprar 4 mil tornozeleiras e realizar parcerias com a inciativa privada, porque hoje o Estado não recupera o criminoso. As cadeias ficariam próximas a centros industriais e os detentos poderiam trabalhar. Goiás sofre com o crime organizado comandado de dentro das prisões", pontou.
 
Iris atacou o governo. "Essa questão denota o descaso do governo, que em tantos anos não construiu prisões. Existem 21 mil mandados de prisão não cumpridos, porque a polícia não tem pra onde levar quem cometeu crime. Como recuperar um detento em cadeias superlotadas? Sendo eleito, vamos construir penitenciárias e vamos combater a violência" prometeu.

Agronegócio
Para Marconi dirigiu a Vanderlan pergunta sobre o agronegócio goiano. O ex-prefeito de Senador Canedo centrou ataques à gestão tucana. "A Emater foi desmantelada. O pequeno produtor não tem incentivo, ficou abandonado. O atual governo abandonou o agronegócio. Não tem uma política de incentivo, por exemplo, para transformar o milho em margarina. O produtor teve de se virar pra crescer. Lembro que há poucos anos Mato Grosso ficava atrás de Goiás e hoje é maior em diversas áreas", pontuou.
 
Segundo Marconi, seu governo investiu em equipamento para a Emater, aon contrário das críticas. "Graças aos incentivos concedidos a todas as cadeias do agronegócio, alcançamos marcas históricas. Trocamos equipamentos e frota da Agrodefesa e fortalecemos a pecuária, já que somos hoje zona livre de aftosa. Investimos em pesquisa e infraestrutura. Goiás é o segundo maior produtor de etanol do País", afirmou.
 
Sobre emprego e renda, Gomide destacou que sob governo Dilma, o Brasil vive o pleno emprego, apesar da crise internacional. "Aqui em Goiás, temos muitas regiões desiguais. O que o senhor propõe para os próximos 4 anos?", perguntou ao candidato a re-eleição.
 
Marconi: "Goiás é destaque na geração de empregos graças a ações articuladas no investimento em setores que geram empregos, infraestrutura e na formação de mão de obra. Atuamos em parceria com prefeituras e com o governo federal".
 
Gomide propõe maior interiorização da geração de vagas de trabalho. "Isso muda a vida das pessoas, mas apenas oito cidades promovem o crescimento e a geração de emprego e renda no Estado. Eleito governador, vou implementar um projeto que inclua 96% dos municípios, que estão esquecidos", propôs.
 
Segundo Marconi, esse processo foi iniciado em sa primeira gestão. "Quando cheguei ao governo pela primeira vez, tínhamos menos de 30 municípios dotados de algum tipo de indústria, hoje são 136. Atuamos na regionalização do desenvolvimento e estamos no caminho certo", observou.

Esgoto e segurança
Vanderlan dirigu-se a Gomide e propôs a municipalização dos sistemas de água e esgoto, já que, segundo ele, 56% das residências goianas não têm água e esgoto. "Assumimos em Senador Canedo, onde o serviço era deficitário. Com investimento, o sistema sanitário do município tornou-se uma importante fonte de receita."
 
Gomide atacou a gestão da Saneago, disse que está esquecida. "É preciso fortalecer a empresa estatal. Quero fazer um salto na qualidade da água que chega às casas das pessoas. A Saneago é a maior poluidora do Rio Meia Ponte, porque metade do esgoto captado é despejado sem tratamento. Existem recursos do governo federal, mas falta projeto no estado" afirmou. Em sua fala, Marconi disse que mais que dobrou o sistema de água e esgoto em Goiás durante seus governos.
 
Wesley Garcia criticou a segurança na região do Entorno, onde vive. Passou a pergunta para Marconi e propôs a investimento na prevenção.  "Para combater a violência, temos de priorizar educação, saúde, cultura e lazer. O Psol defende uma polícia desmilitarizada, amiga do cidadão", disse.

Segundo Marconi, o governo investiu mais de R$ 1 bilhão em segurança em 2014. "Nunca ninguém fez tanto pela segurança no Entorno quanto nós, por isso lideramos as pesquisas em todos os municípios da região. Mas a questão da segurança não pode ser problema apenas dos estados, mas também do governo federal e municípios. Re-eleito governador, vou liderar uma cruzada nacional para combater a criminalidade nas fronteiras, onde entrar armas e drogas", propôs.

IPTU
O candidato tucano abriu o terceiro bloco questionando Iris Rezende sobre a condução financeira de seu eventual governo, caso eleito. "Assim que assumiu o Estado, o senhor demitiu num decreto 50 mil pais de família. Na época, diziam que o senhor cobrava impostos até de frango e rapadura. Se eleito, vai fazer uma perseguição fiscal às empresas?"
 
Iris esclareceu que em 1983 demitiu servidores que, segundo ele, haviam sido constratados durante a campanha de forma eleitoreira. "O governo tinha 6 meses de salários atrasados de todos os servidores, inclusive de desembargadores. Organizei as contas e em pouco tempo pude fazer obras por todo o Estado", respondeu
 
Marconi insistiu na pergunta e questionou a gestão de Paulo Garcia na prefeitura, lembrando que o petista foi vice de Iris e teve seu apoio. "O senhor não respondeu se vai fazer uma perseguição fiscal. Neste domingo, na calada da noite e com o apoio do vereador Clécio Alves, do PMDB, a Câmara de Goiânia aprovou um IPTU abusivo, o maior reajuste da história. Essa é a maneira do candidato e de seus alidados governarem", criticou.
 
Iris rebateu: "Eu não fiz terrorismo. Eu não aceitava o que acontece hoje, que são benefícios criminosos. Lembro que 70% do que existe de infraestrutura em Goiás foi feito em meus dois governos".
 
Educação
Na sequência, Gomide e Vanderlan dirigiram suas perguntas a Marconi Perillo. Gomide questionou a remuneração dos professores. "Em sua campanha, ainda não respondeu se vai devolver a titularidade tirada em seu governo."
 
Segundo Marconi, em seu primeiro governo (1998/2002), apenas 27% dos professores tinham diploma e após oito anos de mandato mais de 90% consegiram uma graduação. "Não tinham plano de carreira e agora têm. Nós estamos analisando com total interesse a volta da titularidade, mas com responsabilidade. Naquela época, o custo era de mais de R$ 500 milhões", afirmou.
 
Gomide rebateu dizendo que"iInvestir em professor não é gasto". "É preciso devolver a dignidade aos professores. Sabemos que não foi sua iniciativa o pagamento do piso, mas foi preciso uma decisão judicial", atacou.
 
Ao rebater, Marconi disse que em Anápolis, a nota para o Ideb foi 4,4, enquanto a meta era 4,9. "Nosso estado atingiu a meta e investimos em reformas das escolas e construção de ginásios", afirmou.
 
Vanderlan questionou as pesquisas de opinião das eleições, lembrando que o tucano fez o mesmo no passado. "O senhor concorda que, assim como em 1998, as pesquisas estão enganando o eleitor?"

"Fiz e faço críticas a institutos que fazem pesquisas irresponsáveis. Em Goiás temos pesquisas sérias que mostram mais de 50% de aprovação do nosso governo. E, principalmente, nas ruas vemos que o povo aprova. Basta comparar o que era antes o a realidade atual do Estado", defendeu-se Marconi.

Ataques
No encerramento do terceiro bloco, as perguntas abertas cabiam a Wesley Garcia e a Iris Rezende, que dirigiram-se um ao outro. Ao final a organização do debate concedeu direito de resposta a Marconi Perillo. O candidato do Psol questionou sobre a administração de unidades de saúde por Organizações Sociais (OS) e quis saber se o peemedebista adotaria o sistema em seu eventual governo.
 
"A segurança e a saúde estão à beira de um caos. Quando consegue uma vaga para um paciente, ele já está sepultado. Vamos investir em hospitais regionais, para que o cidadão seja atendido em sua cidade ou próximo dela. O atual governador já fez essa promessa e não cumpriu" afirmou Iris.
 
Wesley insistiu na pergunta. "As OS não funcionam em lugar nenhum. O candidato não respondeu à pergunta. Nós vamos acabar com as OS e restaurar a Iquego, sucateada nos governos Iris e Marconi", disse o professor. Iris deu exemplos de experiências em seus governos em que cortou terceirizados para cortar despesas. 
 
Em sua fala, Iris dirigiu-se ao candidato do Psol: "acha que alguém pode prometer e não cumprir? É lícito, é moral?" Wesley dirigiu críticas primeiro ao peemedebista e depois aos demais debatedores. "O senhor prometeu Metrobus para a região do Entorno e não tem como cumprir, porque é transporte interestadual. Nós temos um programa sério, não temos o rabo preso. Os quatro são farinha do mesmo saco e a realidade dos seus governos é o caos que está instalado em Goiás", afirmou.
 
Iris disse que, em sua trajetória, cumpriu suas propostas. "O senhor é jovem e não teve oportunidade de acompanhar grande parte dos meus governos. Cumpri todos os meus compromissos e não faltei com a ética. Um dos debatedores não cumpriu uma série de promessas" afirmou. Wesley seguiu manteve o tom "o governador Marconi não cumpre promessas, mas o senhor tem o mesmo método, que é sucatear o poder público".

Marconi fez seis pedidos de resposta e teve um deles atendido. "Durante toda a campanha, prevaleceu o ataque, em vez das propostas. Não fiz promessa de resolver em 6 meses o transporte de Goiânia. Eu gostaria que os candidatos falassem de projetos, em vez de agredir gratuitamente quem trabalha pelo Estado", disse.

Último bloco
No quarto bloco, o medidador Paulo Renato Soares sorteou para Gomide o tema funcionalismo público. O petista quis saber de Iris quais são suas propostas. O peemedebista enfatizou o respeito ao servidor. "Sempre respeitei o funcionário público, enquanto governador, prefeito e ministro. Depois de meu penúltimo mandato como prefeito, os servidores montaram por conta própria um comitê de campanha para defender minha re-eleição. Fui re-eleito com quase 80% dos votos", afirmou.
 
Em seguida, Gomide e Iris teceram críticas ao governo tucano. "A porta de entrada do servidor é o concurso, realizamos quatro concursos em 5 anos. A realidade do atual governo é que não cumpre com o acordo com os policiais e retira a titularidade dos professores", disse o petista.
 
O candidato do PMDB disse que foi procurado por um grupo de policiais aprovados em concurso que não foram empossados. "Hoje o governo estadual tem 25 mil comissionados, enquanto o federal tem 12 mil. Vamos fazer concurso público", afirmou.
 
Energia
Vanderlan questionou Marconi sobre as negociações recuperação da Celg e acordo assinado na gestão Alcides Rodrigues (PSB) em 2010. "Aquele governo não tinha credibilidade e eu tenho certeza que o dinheiro daquele acordo iria para o ralo da corrupção. Fizemos uma boa negociação com a Eletrobrás e a Celg tem hoje R$ 500 milhões para investimento", disse Marconi.
 
O candidato do PSB lembrou que Alcides foi vice de Marconi e teve seu apoio para se eleger. "Aquele governo, o senhor conhecia bem e apoiou. Esquece que as negociações atuais foram viabilizadas por seu antecessor. Conseguiu R$ 6 bilhões, mas não investiu em linhas de transmissão. O senhor deu continuidade à quebradeira da Celg iniciada com a venda de Cachoeira Dourada. Não cumpriu com seus compromissos", atacou.
 
Marconi retrucou. "Eu apoiei o candidato e me afastei daquele governo quando percebi o caminho que seguia. O senhor é que não é sério, pois cumpriu 4% de suas promessas em Senador Canedo", disse o tucano.
 
Transporte público
O tema proposto para Wesley Garcia foi transporte público. Ele disse que o sistema não funciona nas regiões metropolitanas e quis saber as proposta do candidato tucano. Marconi enumerou investimos na aquisição de 90 ônibus novos no Eixo Anhanguera e disse que mais 30 estão chegando para atender ao prolongamento até Trindade e Senador Canedo. Lembrou que o transporte é de gestão dos municípios, mas pretende seguir investindo no setor.
 
Mas Wesley criticou a gestão no Entorno, "o transporte é caótico". "Uma empresa que tem o monopólio na região financia campanhas do PSDB. Somos contra os pedágios e vamos implementar os VLTs na região", afirmou.
 
Habitação
Iris quis saber de Gomide quais são suas propostas para a habitação. "Em 5 anos, construímos 5 mil casas em Anápolis. O atual governo faz propaganda porque construiu 12 mil. Meu compromisso é construir 100 mil unidades em parceria com o projeto Minha Casa, Minha Vida", afirmou o petista, que ainda destacou a necessidade de investir na regularização fundiária.

"Sou apaixonado por esse assunto e sempre foi prioridade nos mes governos. Meu compromisso é zerar o déficit habitacional do Estado, que é de 90 a 100 mil unidades", disse Iris.
 
Educação
Último candidato a dirigir perguntas, Marconi dirigiu-se a Wesley: "Goiás conseguiu conseguiu saltar do 15º lugar do ensino médio para o primeiro, graças ao Pacto pela Educação. Quais são suas propostas para essa área?"
 
O candidato do Psol creditou o sucesso no Ideb aos servidores. "Temos de parabenizar professores e alunos, que apesar dos problemas, conseguiram essa marca. A educação deve ser prioridade, mas hoje em Goiás há um sucateamento da educação", criticou. Marconi destacou que no atual governo reformou 1.080 escolas está entregando computadores ao alunos, pelo projeto Escola Digital.
 
"Sou professor e já fiquei 3 meses sem receber. Isso é normal em Goiás. Em meu governo, vamos pagar a titularidade e valorizar os educadores", concluiu.
 
Considerações finais
No encerramento do quarto bloco, cada candidato teve 1 minuto para as considerações finais.
 
Vanderlan: "O Estado vem sendo governado há 32 anos pelos mesmos grupos políticos. Elaboramos um plano de metas com técnicos e ouvindo a população. Peço uma oportunidade para governar Goiás. Estou preparado."
 
Wesley: "Ficou claro qual é a única alternativa que representa a mudança: é o Psol. Não temos rabo preso e por isso falamos a verdade e apresentamos propostas séria. Pedimos votos aos candidatos da legenda para moralizar a Assembleia e o Congresso."
 
Iris: "Eu gostaria de dizer que duas vezes assumi o governo de Goiás numa situação de caos e recuperamos a dignidade do estado. Estamos procupados com a situação grave de Goiás nas áreas de educação, saúde, segurança. Queremos uma nova oportunidade de botar o Estado nos trilhos."
 
Marconi: "Primeiro faço uma correção, professor Wesley: o estado não gasta R$ 100 milhões, mas R$ 10 bilhões em educação. Queremos continuar a investir na modernização do estado, no social, na saúde e na educação. Falam muito de investimento em comunicação e nossa melhor comunicação é nossa realização. Queremos seguir na dinamização da gestão de Goiás."
 
Gomide: "Convido a população a avaliar melhor os candidatos e a observar essa popularização de 32 anos no Estado. Pergunte a algum amigo de Anápolis para que conte as mudanças profundas que foram realizadas na cidade durante nosso governo. Você verá que estamos prontos para governar Goiás."


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