A Redação
Goiânia - Eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem contar com auxilio de uma pessoa de sua confiança no momento da votação. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da mesa receptora de votos deve autorizar o acompanhamento caso a medida seja imprescindível.
Desta forma, uma segunda pessoa será autorizada a ingressar na cabine e poderá, inclusive, digitar os números na urna. Esta pessoa, no entanto, não pode estar a serviço da Justiça Eleitoral nem de partido político.
Para votar nas eleições deste ano, 148.667 eleitores com algum tipo de deficiência solicitaram atendimento especial. Segundo dados do TSE de julho deste ano, 430,055 votantes residentes no país e no exterior, declararam ter
um ou mais de um tipo de deficiência. Os principais tipos de deficiência informados pelos eleitores estão relacionados à locomoção e à visão
O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida tem preferência para votar, mas deve ser respeitada a seguinte ordem: candidatos, juízes eleitorais, servidores da Justiça Eleitoral, promotores eleitorais, policiais militares em serviço, eleitores com mais de 60 anos, enfermos, eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida e, por fim, mulheres grávidas e lactantes.
Neste ano, estão disponíveis 32.267 seções eleitorais especiais em todo o País, 80% a mais do que em 2010, quando 17.904 seções foram adaptadas. Para isso, é preciso que o eleitor com algum tipo de deficiência solicite o atendimento espacial com antecedência. Para as eleições deste ano, o prazo terminou no dia 7 de maio, mas os pedidos feitos após a data também foram considerados pela Justiça Eleitoral para possíveis adaptações das seções.
