Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 12º ano seguido. Confira nossos prêmios.
Cleomar Almeida
Busca incessante por Justiça. Luta contra a impunidade. Fôlego para que os envolvidos no assassinato de sua filha, a publicitária Polyanna Arruda, sejam condenados o mais rápido possível, mesmo passados exatos dois anos do crime. Essas descrições resumem o empenho de Tânia arruda, que entregou, na tarde desta sexta-feira (23/9), no Ministério Público de Goiás (MP-GO), em Goiânia, um abaixo-assinado com 12.500 assinaturas. O objetivo, segundo a mãe da publicitária, é que o órgão solicite à Polícia Federal auxílio nas investigações do caso no Estado.
As assinaturas foram entregues ao promotores Vinicius Marçal, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, e Artur José Jacon, assessor do procurador-geral da Justiça goiana, Benedito Torres. Segundo informado, o chefe da procuradoria no Estado estava em um evento, previamene marcado, em Formosa, a cerca de 280 quilômetros da capital.
De acordo com Tânia, os promotores também demonstraram interesse em contribuir para a agilidade das investigações e pediram prazo de uma semana para confirmar qual será a contribuição do órgão. Eles teriam antecipado que vão chamar peritos especialistas para identificar os autores do crime.
Em seguida, Tânia e sua família seguiram para o Campus 5 da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), onde distribuíram adesivos para estudantes, além de flyers, com resumo do caso.
Morosidade nas investigações, aflição da família
De acordo com Tânia, a Polícia Civil tem muitas dificuldades para concluir o inquérito, por causa de algumas falhas que, segundo ela, atrapalharam o início das investigações. O crime foi praticado em 23 de setembro de 2009, mas, conforme lembrou, a polícia buscou o corpo da publicitária 30 horas após ela ter saído de casa, para ministrar uma palestra a estudantes na 4ª Semana de Publicidade e Propaganda da PUC-GO, no Jardim Goiás.
Tânia ressalta que, apesar da busca tardia, três pessoas avisaram à polícia que havia um corpo de uma mulher, em um barranco às margens do Córrego Caveirinha. Era da publicitária. Essa informação, conforme disse, consta do inquérito.
Leia mais:
Dois anos de impunidade
Entrevista: 'Eu acredito na justiça'