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Caso serial killer

Empresa diz que conduta de homem preso era "irrepreensível" no trabalho

Tiago era vigilante em um hospital de Goiânia | 16.10.14 - 16:41
Adriana Marinelli

Goiânia -
 O Grupo ForteSul, que conta com Tiago Henrique Gomes da Rocha em seu quadro de funcionários, garante que o rapaz que teria confessado 39 assassinatos em Goiânia "apresentava condutas irrepreensíveis em seu ambiente de trabalho". A informação consta em uma nota da empresa enviada à imprensa na tarde desta quinta-feira (16/10). 

Segundo o texto, Tiago passou a integrar a equipe da ForteSul em agosto deste ano e estava em fase de contrato de experiência para trabalhar na divisão de vigilância desarmada da empresa.

Ainda de acordo com o grupo, o vigilante passou por todo o processo necessário para a contratação e apresentou, inclusive, certidão criminal negativa e diploma de formação de vigilante em escola autorizada pelo Ministério da Justiça.

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"Apresentou uma declaração de conclusão do curso de reciclagem feito em fevereiro de 2013, que possui como pré-requisito a aprovação em exame psicotécnico. Realizou ainda todos os procedimentos formais exigidos pela empresa em sua contratação, dentre eles o exame admissional", diz a nota.

Por fim, a empresa destacou que reafirma seu compromisso com os serviços de vigilância prestados aos seus clientes e informou que irá aguardar o andamento das investigações envolvendo o funcionário.

Entenda o caso
Tiago foi detido na terça-feira (14/10) após quase 70 dias de investigações da Polícia Civil de Goiás. O rapaz, que não possui antecedentes criminais, confessou o assassinato de 39 pessoas na capital, entre mulheres, travestir e moradores de rua. No entanto, a polícia não descarta que ele tenha feito mais vítimas.

Apresentado na manhã desta quinta (16), Tiago teria detalhado, segundo a Polícia Civil, cada um dos 39 crimes que ele confessou. Ao ser questionado sobre a motivação, ele teria dito, em depoimento, que sentia "raiva do mundo". 

Ainda segundo informações passada pela polícia, a arma de fogo encontrada com Tiago teria sido usada no assassinato de pelo menos 6 das 16 mulheres assassinadas por motociclistas na capital este ano. 

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