Foto: Divulgação/Secult Goiânia
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Carolina Pessoni
Goiânia - Bem guardado dentro de uma galeria localizada na esquina das ruas 3 e 9 está um dos templos culturais da capital: o Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro. O local é querido pelos goianienses e já foi palco de festivais de música, cinema, teatro, além de palestras e eventos sociais.
Construído na década de 1970 dentro da Galeria Ouro, o projeto original possuía uma proposta diferente da estrutura atual. Ali, funcionava apenas um cinema, o Cine Ouro, um dos mais antigos de Goiânia e que tinha capacidade para acomodar até 700 pessoas.
Com a mudança da sociedade e a demanda por espaços artísticos, em 2006 o Cine Ouro passou por uma grande reforma e readequação para a transformação do ambiente em um Centro Cultural. Em 21 de junho daquele ano o local foi reinaugurado, com o objetivo de democratizar o acesso da população aos bens culturais, e fomentar o talento local em todas as suas formas de manifestação.
(Foto: Divulgação)
Atualmente, o Goiânia Ouro possui teatro - original da década de 70 - com capacidade para 291 pessoas, cinema com capacidade para 217 pessoas, um bar conhecido como Café Cultura, além de uma loja e o espaço Prosa e Verso.
O cinema já abrigou mostras nacionais e internacionais, como o Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia (FestCine), que reúne atores, diretores entre outros profissionais da indústria cinematográfica de renome. Já o teatro reviveu seus tempos áureos com os festivais musicais, como o Goiânia Canto de Ouro, além de peças teatrais apresentadas em seu palco.
Novos tempos
O diretor do Centro Cultural Goiânia Ouro, Almir Luiz da Silva (foto), explica que uma dos principais determinações é garantir dinamismo ao local, utilizando-o da melhor maneira possível. "Por conta da pandemia, este foi o primeiro setor [cultural] a parar e está sendo o último a retomar as atividades. Por isso, estamos ouvindo a classe artística, trazendo novas ideias para o Goiânia Ouro."
Para a retomada das atividades, o espaço já tem programação definida para os próximos meses. "Durante todo o mês de novembro, realizaremos o Goiânia Canto de Ouro, que terá sua programação revelada nas próximas semanas. Em dezembro, receberemos em nosso palco um festival de teatro popular. Os eventos serão realizados respeitando todos os protocolos de segurança. Já a abertura do cinema está prevista para o início do próximo ano", antecipa.
Para Almir, ser diretor de um dos símbolos culturais do Centro de Goiânia é "uma honra". "Fico extremamente feliz e honrado pelo convite, porque a arte e a cultura não são só entretenimento, mas instrumentos de transformação pessoal e social. E o Goiânia Ouro é uma referência na cidade, um local querido pelos goianienses, de fácil acesso e diversas atrações. É uma felicidade fazer parte dessa construção."
A coluna Joias do Centro tem o apoio da Sim Engenharia
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