Carolina Pessoni
Goiânia - A região central de Goiânia conta a história do nascimento da capital. Monumentos e prédios administrativos fazem parte dessa narrativa, além das escolas, como o Colégio Claretiano Coração de Maria, que são parte importante no estabelecimento da nova cidade do planalto central.
Localizado na Avenida Paranaíba, no Centro, o Colégio foi fundado pelo Padre Eliezer Almuedo, em 1967. A escola começou como uma instituição particular, mas em 1972 ela iniciou o convênio com a Secretaria de Estado da Educação, que se mantém até hoje.
O colégio é mantido pela Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria. Em sua proposta pedagógica estão o "desenvolvimento do educando, o seu preparo para o exercício da cidadania, o desenvolvimento da sua capacidade de ampliação, de modo que cada um vai se apercebendo como agente de construção."
Em sua concepção, eram oferecidas turmas da alfabetização até o chamado magistério. Atualmente, as modalidades de ensino ofertadas são o Fundamental II (sexto ao nono ano) e Ensino Médio. A escola, que já chegou a ter mais de 3 mil alunos, hoje tem cerca de 600 estudantes diariamente em suas dependências.
(Foto: Letícia Coqueiro)
A estrutura física conta com 22 salas de aula - com disponibilidade de vídeo, TV e aparelho multimídia -, auditório com capacidade para 200 pessoas e salas destinadas às funções administrativas, como direção, coordenaçãoe orientação de estudantes. Os alunos contam ainda com laboratório de informática e de química e física, biblioteca e duas quadras poliesportivas.
A diretora do Claretiano, Anália Conceição dos Santos, afirma que o compromisso da escola é com "ensino de qualidade, com foco na formação pessoal e futuro profissional de nossos alunos." E completa, dizendo que a atividade educativa da escola "sempre esteve voltada para o crescimento de toda a comunidade."
Com mais de 30 anos na função, Anália diz que sente orgulho em fazer parte da história do colégio. "Para mim é um prazer estar aqui, ajudar nossos alunos maravilhoso, ir em frente com eles. Em 2017 cheguei a ser homenageada como a melhor diretora de escola do Estado e sou muito feliz por isso", diz.
Em todos esses anos de trabalho, foi inevitável para a diretora misturar sua história pessoal e profissional com a do colégio. "Tive um sobrinho que estudou aqui e também uma neta. Filhos não, porque ser diretora de filho é muito complicado", brinca. "Eu gosto muito de trabalhar aqui, tenho orgulho de fazer parte da história de tantos alunos e tantas famílias", encerra.