A Redação
Goiânia - A capital goiana recebe a turnê nacional do Balé Folclórico da Bahia (BFB), no dia 22 de outubro, às 20h, no Teatro Rio Vermelho. A proposta do espetáculo ''O Balé Que Você Não Vê'' é celebrar os 37 anos de trajetória da companhia. A obra reflete os desafios enfrentados por uma companhia profissional de dança para se manter ativa, tanto financeiramente quanto tecnicamente. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site.
Walson (Vavá) Botelho, diretor-geral e fundador da companhia, afirma que o espetáculo reflete a resistência de todos os dos integrantes da equipe. “O Balé Que Você Não Vê reflete a nossa resistência. Ele foi montado e teve sua estreia mundial depois de mais de dois anos sem a companhia se apresentar. Foi um enorme desafio, mas também uma grande celebração”, diz.
Wagner Corrêa de Araújo, crítico de dança, publicou durante a abertura da turnê no Rio de Janeiro, que “desde sua memorável estreia abrindo o Festival de Dança de Joinville, no final dos anos oitenta, o Balé Folclórico da Bahia surpreendeu a crítica e o público por seu original dimensionamento estético imprimido ao legado coreográfico e musical afro-brasileiro.”, diz.
No palco, o grupo de dança afro-baiana apresenta três coreografias concebidas especialmente para esta produção: Bolero, de Carlos Durval; Okan, de Nildinha Fonseca; e 2-3-8, de Slim Mello. O espetáculo também inclui uma obra do repertório clássico da companhia, Afixirê, coreografada por Rosângela Silvestre e reconhecida internacionalmente.
A manutenção da qualidade artística do Balé demanda um esforço contínuo. Vavá comenta que a realidade da companhia envolve muita preparação e disciplina, um trabalho exaustivo e diário”. “Poucas companhias de dança privadas sem patrocinador regular conseguem existir por tanto tempo, mantendo um nível de excelência técnica tão elevado e respeito do público e da crítica”. Além da imersão na dança, música, capoeira, canto e teatro, os bailarinos do BFB recebem preparação em dança clássica, moderna e contemporânea, evidenciando a amplitude de sua formação.
Este projeto de circulação nacional foi originalmente concebido para festejar os 30 anos da companhia. “O projeto dessa turnê nacional foi concebido para celebrar os 30 anos do Balé Folclórico da Bahia, mas só agora, sete anos depois, vamos realizar a turnê graças ao patrocínio do will bank, que abraçou nosso projeto e vai levar a companhia para três regiões do país”, diz Vavá Botelho.
A parceria com o will bank mostra a ligação do banco digital com a valorização da cultura brasileira. “Nós acreditamos na força da nossa cultura e fazemos questão de celebrar o que o Brasil tem de melhor. Apoiar o Balé Folclórico da Bahia, em sua primeira grande turnê pelo país, é a nossa forma de reconhecer e mostrar para todo mundo a potência que esse grupo construiu em 37 anos de muita história e talento”, comenta Felipe Félix, CEO da empresa.
A única companhia profissional de dança folclórica brasileira
O Balé coleciona importantes prêmios e reconhecimentos. Recentemente, em 20 de maio, foi homenageado com a Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República e Ministério da Cultura. Em 2013, a prefeitura de Atlanta (EUA) declarou o dia 1º de novembro como o Dia do Balé Folclórico da Bahia, e no mesmo ano, o grupo teve uma rua nomeada em sua homenagem na cidade de Aného, no Togo.
A crítica de dança do The New York Times, Anna Kisselgoff, uma voz poderosa no cenário mundial, escreveu sobre o espetáculo. "O prazer dos dançarinos, músicos e cantoras em fazer o que eles fazem sobre o palco é obviamente parte da vida deles que contagia todo o teatro”. A jornalista também declarou em uma de suas críticas para o jornal norte-americano que já assistiu os bailarinos em diferentes países e que eles sempre estão se comunicando com o público. Ela pontua, ainda, que crianças e adultos são tomados de imediato pelos ritmos e encantos da arte representada. Outro ponto de destaque é que em 1994, a Associação Mundial de Críticos reconheceu o BFB como a melhor companhia de dança folclórica do mundo.
Desde 1993, sob a direção artística de José Carlos Arandiba (Zebrinha), o corpo de baile atingiu um notável nível de aprimoramento técnico-interpretativo. A Bahia, com sua efervescência de manifestações populares, é a principal fonte de inspiração para as pesquisas do grupo, que legitima o folclore baiano em suas coreografias."O nosso grande objetivo é a educação. Meu princípio é que cada pessoa faz seu caminho. No Balé, há pessoas de todas as faixas etárias e de todas as classes sociais. A partir do momento que alguém entra por nossa porta, deixa fora um monte de estigma”, diz José.
Serviço:
Turnê Balé Folclórico da Bahia (BFB) / Espetáculo O Balé Que Você Não Vê
Quando: 22 de outubro
Onde: Teatro Rio Vermelho
Endereço: R. 4 Q 74, 1335 - St. Central, Goiânia
Horário: 20h
Ingressos: R$ 75 a R$ 200
Plateia Inferior - Setor Vip:
R$ 200 (inteira) / R$ 100 (meia)
Solidário: R$ 140 + 1 kg de alimento
Plateia Inferior - Setor Especial:
Inteira: R$ 180 (inteira) / R$ 80 (meia)
Solidário: R$ 100 + 1 kg de alimento
Plateia Superior:
Promocional: R$ 75
*Valores sujeitos à alteração sem prévio aviso.
* Meia-entrada: estudantes, idosos acima de 60 anos, professores da rede pública e funcionários públicos, mediante comprovantes.
* Não é permitido entrar com alimentos e bebidas no Teatro.
VENDAS - Ingressos à Venda:
Vendas online pelo
site (sujeita a taxa de serviço)
Venda física: Komiketo Sanduicheria - Av. T-4, 6000, Serrinha - (62) 3255-4040 - Das 11h às 22h
Bilheteria do Teatro – Somente no dia da apresentação: 22/10