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Meio ambiente

Pesquisa realiza inventário de abelhas silvestres nos parques de Goiânia

Ação ocorre em parceria entre Amma e UFG | 24.08.25 - 10:12 Pesquisa realiza inventário de abelhas silvestres nos parques de Goiânia Pesquisadores coletam abelhas no Bosque dos Buritis (Foto: Amma)
A Redação

Goiânia - 
A Prefeitura de Goiânia e a Universidade Federal de Goiás (UFG) deram início nesta semana a uma parceria de pesquisa para a realização de um inventário de abelhas nos parques de Goiânia. A pesquisa busca mostrar as espécies de abelhas existentes nos parques, o que permite que os pesquisadores verifiquem se existem espécies raras ou ameaçadas, proporcionando uma base para propostas sobre qualidade ambiental.
 
O estudo tem origem no departamento de Ecologia e Análise Ambiental da UFG e é fundamental, pois reflete a biodiversidade dos parques, especificamente a diversidade de espécies de abelhas, que são indicadoras biológicas que impactam diretamente a saúde dos ecossistemas urbanos, além de realizarem a polinização. “A pesquisa fornece uma base para políticas de conservação e programas de educação ambiental que aproximam a sociedade da importância desses insetos”, afirma o doutor em Ecologia e Evolução e um dos pesquisadores do estudo, Igor Madureira.
 
Na ação desta semana, foram encontrados 12 ninhos de abelhas das espécies jataí, iraí, plebeia e borá e foram realizadas coletas de abelhas de cada espécie. De acordo com Madureira, a primeira etapa também compreende ações no Parque Ambiental Itatiaia e no Zoológico, pois será uma complementação das coletas realizadas pelo Professor Diego Fachin, que utiliza um tipo diferente de armadilha. Outros parques que são analisados para fazerem parte da pesquisa são o Bernardo Élis e o Vargem Bonita.
 
O pesquisador conta que todos os dados encontrados serão publicizados ao final da pesquisa e revela que gostaria de realizar algumas ações de extensão e divulgação científica futuramente com os frequentadores dos parques. “Esse tipo de trabalho envolve uma série de questões, desde a necessidade de mão de obra qualificada, que é escassa, até mesmo a ausência de financiamento para esse tipo de pesquisa, de levantamento de dados primários ou mesmo de história natural que envolvem um período longo de coleta”, explicou Madureira.

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