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Educação

Decisão sobre legalidade da greve dos professores da rede estadual é adiada

Presidente do sindicato faz denúncias | 14.02.12 - 20:17
A Redação

Depois do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) ter considerado ilegal a greve dos professores estaduais e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintego) ter recorrido da decisão, educadores, governo, pais e alunos ainda aguardam uma posição definitiva da Justiça goiana em relação ao movimento.

A matéria foi a julgamento nesta terça-feira (14/2) mas, com o pedido de vista do desembargador João Waldeck Félix de Sousa, a decisão foi adiada e só deve sair na próxima semana, após o Carnaval, caso o TJ-GO consiga colocar o caso na pauta de votações.

Em um dos votos, o relator e desembargador Amaral Wilson se posicionou favoravelmente à greve. A presidente do Sintego, Iêda Leal, disse em entrevista coletiva que o sindicato vai continuar com as mobilizações. Segundo a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), somente 8% das escolas aderiram ao movimento.

Corte do ponto
Em nota, a Seduc esclareceu que o desembargador relator defendeu o retorno às escolas daqueles professores que aderiram à paralisação proposta pelo sindicato e afirmou que a secretaria deve dispor dos meios necessários para manter a rotina nas escolas da rede pública estadual.

Ainda segundo a assessoria da Seduc, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) já havia encaminhado ofício à secretaria, no último dia 10/2, determinando o corte de ponto dos professores grevistas. O mesmo ofício deixava claro que a reposição de aulas ocorrerá no mês de julho.

Para o órgão, a liminar concedida pelo juiz Fábio Cristovão de Campos Faria, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, está mantida, tal qual foi proferida no último dia 4/2.

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Comentários

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  • 10.07.2012 10:55 sirlene alves

    Gente pelo amor de deus tenham o bom senso , pense em nós estudantes, estamos prescizando de aula , sou uma aluna que esta cursando o tecnico de enfermagem no colegio ceep em itabuna bahia,temos que proseguir com as aulas pois prescisamos nos formar.

  • 28.02.2012 06:30 Jorge Luís Rocha Rosal

    Fico triste por a democracia ainda não ter chegado ao Estado de Goiás e mais ainda por saber que as ações dos coronéis é aprovada pela justiça. Aliás, que justiça??? A decisão de hoje é a prova cabal de que estamos abandonados.

  • 22.02.2012 11:57 Aurelina Araujo Reis

    Segundo a Constituição Federal, vivemos em um Estado democrático de direito ,mas observa que em Goiás essa democracia está longe de ser concretizada.Isso pode ser observado com verossimilhança na atitude ditatorial que o Governador de Goiás juntamente com o seu Secretário de Educação estão aterrorizando os professores.

  • 15.02.2012 12:47 Evando Antônio dos Santos

    Nós educadores estamos sofrendo pressões por esses ditadores Marconi Perilo e Thiago Peixoto. Mas a categoria está com a cabeça erguida e a moral em alta. Marconi, cumpre com sua palavra de valorizar a categoria, e não use terrorismo. Greve nele caros professores.

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