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Letticiae  Bittencourt
Letticiae Bittencourt

Letticiae Bittencourt é sommelière formada pela Associação Brasileira de Sommeliers / letticiaebittencourt@gmail.com

Mais vinho

Vinhos varietais

| 29.08.12 - 10:30
 
Goiânia - Enquanto a produção estava concentrada nos países do Velho Mundo, colocava-se no rótulo do vinho apenas a sua região de origem. Bordeaux, Champagne, Rioja e Chianti, por exemplo, referem-se a regiões onde há séculos se faz a bebida e por isso o consumidor já sabe as uvas, as características e o que esperar dos vinhos que trazem esses nomes no rótulo. 
 
Porém, quando os países do Novo Mundo começaram a fazer vinhos de melhor qualidade e a competir no mercado internacional, ninguém sabia o que esperar de uma garrafa de Mendoza ou do Napa Valley. Assim, para que os consumidores pudessem ter uma ideia do que encontrariam ao degustar um vinho dessas novas regiões e para que soubessem que as castas usadas na fabricação desses vinhos eram as nobres e famosas variedades europeias, as vinícolas dos EUA, Austrália, África do Sul, Chile e Argentina criaram o hábito de colocar os nomes das uvas nos rótulos.
 
A inovação foi bem aceita pelo mercado e, nos últimos tempos, muitos produtores do Velho Mundo também têm aderido à prática.
Quando o vinho é um corte (ou seja, feito de duas ou mais uvas), o nome que aparece primeiro no rótulo é sempre o da uva predominante. Se constar o nome de apenas uma uva, quer dizer que o vinho é varietal (isto é, ele pode ter no máximo 15% de outras uvas que não a do rótulo).
 
Confira a seguir algumas recomendações de varietais. As sugestões de vinhos de corte virão na próxima semana.

Puntí Ferrer Sauvignon Blanc 2011 é produzido pela vinícola chilena Monte Blanco. Refrescante e de boa acidez, tem aromas de frutas cítricas. Aproveite a excelente relação qualidade-preço desse vinho para experimentar da uva branca que tem ganhado mais espaço no Chile nos últimos anos devido à sua formidável adaptação ao clima do país. R$42 na Maison des Caves.
Goldridge Estate Pinot Noir 2010 é um excelente exemplar de pinot noir do Novo Mundo. A delicada uva que gosta de climas mais frios, se deu muito bem na Nova Zelândia, onde é feito esse leve e elegante vinho. Seus aromas são de morango, framboesa, um toque de cravo e sutis notas terrosas. R$74 na Maison des Caves.
Spice Route Pinotage 2008 é um tinto estruturado, de bom corpo e taninos maduros e que explora bem todo o potencial da pinotage – a uva emblemática da África do Sul. Tem rico aroma de frutas negras, com destaque para a ameixa, além de café, chocolate e notas defumadas. R$119 na Santé. 

 
Dúvidas sobre o maravilhoso mundo dos vinhos? Mande sua pergunta pelo Twitter: @Letticiae ou e-mail: letticiaebittencourt@gmail.com
 

Comentários

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  • 29.08.2012 15:10 Michel Mendon??a

    Eu penso que pra um leigo, que esta num supermercado comprando um vinho, ter o nome da UVA ajuda e muito. Ate hoje tenho dificuldade em identificar r??tulos de vinhos do Velho MUndo. Consequentemente, degusto 90% de vinhos do Novo Mundo. Vinhos europeus em sua maioria sao caros tambem. Salvo alguns bons portugueses... OBS : Todos os Spice Routes sao sensacionais. Esse que vc sugeriu foi o melhor Pinotage que ja tive oportunidade de degustar. Sugiro o Spice Route Mourv??dre e o Spice Route Flagship Syrah!

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