Goiânia - Com dois votos a mais no segundo turno, Sydney venceu Pequim na disputa para sediar os Jogos de 2000. Mas a diferença de fuso horário da Austrália para países do ocidente, que davam grande visibilidade ao evento esportivo, prejudicou a transmissão.
Os organizadores da edição tiveram um cuidado especial com o meio ambiente. Grupos ecológicos como o Greenpeace acompanharam os bastidores dos Jogos e o resultado foi satisfatório. Conhecida como maior esgoto da Austrália, a baía de Homebush acabou se transformando em um parque natural.
Grandiosa, a Sydney 2000 alcançou números impressionantes: bateu recorde de atletas e países participantes (mais de 10,6 mil e 199 nacionalidades); quantidade de provas e medalhas, espectadores e até voluntários e jornalistas trabalhando na cobertura. Os Jogos ocorreram de 15 de setembro a 1º de outubro.
Destaques e curiosidades
O Brasil voltou para casa sem nenhuma medalha de ouro. Foram seis pratas e seis bronzes, quantidade que garantiu apenas o 52º lugar no quadro geral de medalhas. Com 97 pódios, os Estados Unidos lideraram as Olimpíadas, seguidos por Rússia (88) e China (59). A anfitriã Austrália ficou na 4ª posição, com 58 medalhas.
Ian Thorpe ganhou notoriedade ao conquistar cinco medalhas (Foto: COI)
O maior destaque brasileiro foi o vôlei de praia: uma prata com Shelda/Adriana Behar, e dois bronzes com Zé Marco/Ricardo e Sandra Pires/Adriana Samuel. No contexto geral, o nadador australiano Ian Thorpe foi o grande destaque olímpico. Aos 17 anos, o atleta faturou três ouros e duas pratas.