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Advogado assassinado

Secretário de Segurança escala delegada-geral para o caso Davi Sebba

| 09.07.12 - 14:11 Secretário de Segurança escala delegada-geral para o caso Davi Sebba (Foto: André Saddi)
A Redação

O secretário da Segurança Pública e Justiça de Goiás, João Furtado de Mendonça Neto, determinou que a diretora-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, e a titular da Delegacia de Investigação de Homicídios, Adriana Ribeiro, acompanhem pessoalmente as investigações da morte do advogado Davi Sebba. João Furtado, inclusive, receberá o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), Henrique Tibúrcio, em seu gabinete na próxima quarta-feira (11/7).

A delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, informa que a Polícia Técnico-Científica fez um levantamento completo, rigoroso e detalhado do local onde ocorreu o fato e que haverá coleta de digitais na arma encontrada.

Testemunhas que presenciaram a cena estão sendo ouvidas e imagens das câmaras de segurança estão sendo analisadas. Adriana Accorsi assegura ainda que a investigação será criteriosa, científica e transparente, para que a verdade dos fatos seja esclarecida.

João Furtado Neto também afirmou, nesta segunda-feira (9/7), por meio de nota, que "todos os casos em investigação pelas polícias, em especial os ocorridos recentemente e que despertaram grande comoção na sociedade, são conduzidos de forma científica."
 
João Furtado esclarece, ainda, que não faz pré-julgamentos nem acusações de cidadãos nem de agentes públicos e que só após a obtenção de provas e os devidos processos se apuram os culpados para encaminhamento ao Poder Judiciário para julgamento.
 
O secretário ressalta que o Ministério Público Estadual, que é o órgão controlador externo da atividade policial, acompanha voluntariamente as investigações e que a SSPJ-GO sente-se satisfeita por isso.
 
A nota diz ainda que, conforme determinação do secretário, o compromisso das instituições vinculadas à SSPJ-GO, que têm a missão constitucional de atuar nesses casos, é de conduzir investigações rápidas e sérias, sem envolvimento de órgãos alheios a elas.
 

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Comentários

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  • 09.07.2012 04:57 Carlos de Laet

    O secretário deveria repensar seus valores, bem como sua sanidade mental. quando ele diz que ". Não faz pré-julgamentos nem acusações de cidadãos nem de agentes públicos e que só após a obtenção de provas e os devidos processos se apuram os culpados para encaminhamento ao poder judiciário para julgamento. " está afirmando que é incapaz de mensurar a realidade, independente dos resultados futuros. Quero dizer que o davi já morreu. Mas a família e sociedade não vão precisar destas provas. O pré conceito é algo moralmente desejável se utilizado para benefício da humanidade. A discriminação e a sensação injustiça, leia-se impunidade, é que é reafirma a descrença da população com o poder público. Espero que os governantes possam nos provar o contrário. Eu seria o primeiro a fazer o contra-discurso e jogar nas redes sociais: "o povo errou em pré julgar! temos governantes éticos e diligentes. a justiça foi feita!" eu queria muito escrever isso nos meus posts. E não que: para mariana e gabriel jamais haverá justiça. E pior, os detentores do problema não o resolverão. São cabeças, novas atitudes e isto é planejamento, que não vejo no caso do davi. Por falta de planejamento, e reafirmo por se tratar de um advogado, abraçado por prerrogativas legais infindas, ainda sim foi assassinado numa operação que deveria prender. Quer dizer houve falha. O objetivo não era matar ou era? é justo o erro de planejamento custar a vida de qualquer pessoa? a dor contagiante é sentido para uma grande luta contra os que assassinam de uniforme e são alimentados nos quartos da impunidade.

  • 09.07.2012 04:18 Natan

    Esperamos mesmo que "a investigação será criteriosa, científica e transparente, para que a verdade dos fatos seja esclarecida. "

  • 09.07.2012 04:16 phu

    Sera que agora teremos a verdade?.

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