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Polícia Civil

Assassino da chacina de Doverlândia (GO) agiu sozinho, conclui inquérito

Tentativa de assalto foi motivo dos crimes | 03.01.13 - 19:11 Assassino da chacina de Doverlândia (GO) agiu sozinho, conclui inquérito Aparecido Sousa Alves, principal suspeito da chacina, realiza exames psicológicos no IML, no dia 4 de abril de 2012 (Foto: Arquivo/André Saddi)
Marina Morena

Goiânia - Depois de mais de oito meses de investigação, a Polícia Civil de Goiás (PC) concluiu o inquérito sobre a chacina de Doverlândia (GO), que vitimou sete pessoas em 28 de abril de 2012.

Segundo o laudo da Polícia Técnico Científica, o assassino confesso, Aparecido Sousa Alves, 22 anos, cometeu os assassinatos sozinho. Além disso, o motivo que o levou a cometer os assassinatos, na fazenda Nossa Senhora Aparecida, foi uma tentativa de assalto.

O resultado final das investigações foi apresentado, na manhã desta quinta-feira (3/1),  pelos delegados Claiton Giovani Colodete e Ronaldo Pinto Leite, da delegacia regional de Iporá (GO). A apresentação do laudo foi feita no gabinete da delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, em Goiânia.

Segundo o delegado Claiton Colodete, as evidências do material genético coletado no local do crime levaram os peritos a concluir que Aparecido teria agido sozinho.

Já o inquérito sobre as causas da queda do helicóptero da Polícia Civil, que vitimou cinco delegados, dois peritos, além do próprio Aparecido Sousa Alves, logo após a segunda reconstituição dos crimes, ainda não foi concluído pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Entenda o caso
No dia 28 de abril de 2012, sete pessoas foram degoladas na fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município de Doverlândia (GO). As vítimas foram identificadas como: Lázaro de Oliveira Costa, de 57 anos,  o filho dele, Leopoldo Rocha Costa, de 22 anos, além de Joaquim Manoel Carneiro, de 61 anos, Miraci Alves de Oliveira, de 65, Heli Francisco da Silva, de 44, Tames Marques Mendes da Silva, de 24, e de Adriano Alves Carneiro, de 22.

Acusado do crime, Aparecido Sousa Alves confessou o fato à polícia, mas apresentou diversas versões constraditórias sobre os fatos. Logo após realizar a segunda reconstituição dos crimes, o helicóptero da Polícia Civil que voltava para Goiânia caiu dez minutos depois que decolou da fazenda.

Além de Aparecido, estavam no helicóptero os delegados Jorge Moreira da Silva (titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas), Antônio Gonçalves Pereira dos Santos (superintendente da Polícia Judiciária), Osvalmir Carrasco Melati Júnior (chefe do Grupo Aeropolicial), Vinícius Batista da Silva (titular da Delegacia de Iporá e responsável pelo inquérito da chacina), Bruno Rosa Carneiro (chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial) e dois peritos, os primos Fabiano de Paula Silva, lotado em Iporá (GO), e Marcel de Paula Oliveira, lotado em Quirinópolis (GO).

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