Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Carolina Pessoni
Goiânia - Em 1937, na recém-criada capital de Goiás, quatro irmãs Agostinianas chegam com uma grande missão: fundar uma escola e administrar um hospital. Essa é a história do Colégio Santo Agostinho, que começa em 7 de julho de 1937, com a chegada das irmãs Madre Esperanza Garrido, Madre Isidora Rodriguez, Maria Valvanera Ramirez e Maria Ângela Silva Araújo a Goiânia, a convite do Arcebispo Dom Emanuel Gomes.
A história da escola é também parte da história da Capital. Vindas de Catalão, as irmãs chegaram à nova cidade com uma dupla tarefa: administrar, junto com os Vicentinos, a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, e constituir o Colégio Santo Agostinho.
O Colégio Santo Agostinho foi a primeira escola católica da nova capital. O início das aulas data de 17 de julho de 1937, em uma casa na Rua 20, que era destinada à Faculdade de Direito.
Primeiras irmãs que chegaram para fundar o Colégio Santo Agostinho (Foto: Acervo Colégio Santo Agostinho)
A primeira diretora da escola foi Madre Esperanza Garrido, que hoje nomeia o teatro da instituição de ensino. No início, eram 94 alunas matriculadas no Jardim de Infância e, depois, para os quatro primeiros anos do primário.
A casa onde a escola funcionava não possuía instalações completas, então, casas vizinhas se tornaram uma extensão da escola. Pouco tempo depois, as aulas passaram a funcionar em salas do Colégio Estadual Lyceu de Goiânia, que estava em construção.
A instalação oficial do Colégio Santo Agostinho foi realizada no dia 7 de setembro de 1937, no lote doado na Rua 56 por Pedro Ludovico às irmãs agostinianas. Entretanto, a pedra fundamental do prédio foi lançada somente no dia 29 de outubro de 19339, em solenidade que contou com a presença do então governador Pedro Ludovico Teixeira, da primeira-dama Dona Gercina Borges Teixeira, do Bispo Dom Abel Ribeiro, além de outras autoridades, pais, alunas e irmãs.
Solenidade de fundação do Colégio Santo Agostinho (Foto: Acervo Colégio Santo Agostinho)
Em 1941 o colégio estava estabelecido na Rua 56, endereço que ocupa até hoje, atendendo estudantes de cidades vizinhas, com alunas em sistema de internato. Com a transferência de Madre Esperanza Garrido para Morrinhos em março de 1947, a direção e a continuidade do projeto foi assumida por Madre Rita Bretas.
O propósito teve seguimento sob a direção de Madre Evangelina Novakoski e posteriormente das Irmãs: Purificação, Fernandes Duque, Consuelo Soares, Trindade Flores de Jesus, Ângela Cecília Traldi, Célia Cândida Rocha, Ana Maria de Paula Brandão, Ivone Colombo, Sebastiana Rosa da Silva, Leuter Inês de Carvalho, Maria Gonçalves Assis, Júlia Eugênia Cury e, atualmente, Maria Eline.
Fachada do Colégio, vista da Rua 2 (Foto: Acervo Colégio Santo Agostinho)
O colégio que começou apenas com alunas nos anos primários, atualmente tem turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio nos turnos matutino e vespertino. "Temos alunos que entraram aqui bebês e estão saindo para prestar vestibular", conta a coordenadora de Pastoral da escola, Nair Bampi.
Do início com 94 estudantes, hoje a escola aos seus 86 anos conta com 1722 alunos. As expansões e modernização do colégio foram inevitáveis, mas a tradição ainda se mantém, mesmo na estrutura, com a conservação de um prédio em art déco localizado próximo à entrada de alunos, que data da fundação da instituição.
Imagem de Nossa Senhora no pátio da escola; ao fundo, a árvore de mogno (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
Como não poderia deixar de ser, símbolos católicos estão presentes por toda a escola, como imagens de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia, e a capela, instalada próxima ao pátio. "Os alunos menores vêm semanalmente para oração, já com os maiores essa frequência é mensal. Fazemos aqui celebrações em datas importantes, como o início do ano letivo, Semana Santa, Páscoa e as comemorações do mês de agosto. Entretanto, a capela fica sempre aberta para os alunos que queiram entrar e fazer suas orações", ressalta Nair.
Vitrais contêm símbolos agostinianos (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
Outro destaque religioso são dois vitrais, um que retrata o sonho de Santo Agostinho e outro que contém os símbolos da Família Agostiniana, conforme explica a coordenadora de Pastoral. "O sonho de Santo Agostinho foi a revelação que ele teve quando passava por um momento de dúvidas com relação à fé e à razão. Neste momento ele entendeu que era impossível a razão humana entender os mistérios divinos", diz.
Outro símbolo da escola é uma árvore de mogno, situada bem ao centro do pátio. "Esse mogno tem mais ou menos a mesma idade do colégio. O mais interessante é que em agosto, mês das celebrações agostinianas, todas as folhas caem, árvore tem sua floração e, em seguida, sua folhagem já nasce novamente. A árvore se renova, assim como Santo Agostinho", exalta, emocionada, Nair.
Coordenadora de Pastoral do Colégio Santo Agostinho, Nair Bampi (Foto: Rodrigo Obeid)
A coordenadora de Pastoral, que já atua há 20 anos na escola, conta que é uma alegria estar há tanto tempo em uma das mais tradicionais escolas goianienses. "É uma satisfação fazer parte de tudo, tanto das coisas boas, como das dificuldades superadas. É uma felicidade ver que os alunos saem e carregam muitos valores, o sentido da vida que a escola propõe. O Santo Agostinho não é um colégio fechado em si mesmo, ele busca o olhar para fora", arremata.