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Após onze meses

Inquérito do caso Davi Sebba é concluído, afirma delegado

Autor do crime seria mesmo soldado Jordão | 04.06.13 - 16:49 Inquérito do caso Davi Sebba é concluído, afirma delegado (Foto: Fernanda Petrillo)
Adriana Marinelli

Goiânia -
Quase onze meses após a morte do advogado Davi Sebba Ramalho, assassinado por um policial militar no dia 5 de julho de 2012, o inquérito finalmente foi concluído. Foi o que afirmou o delegado Murilo Polati Rechinelli, titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) de Goiânia, à reportagem do jornal A Redação, na tarde desta terça-feira (4/6).

De acordo com ele, trata-se de um caso complexo e que exigiu bastante da equipe responsável pelas investigações.


(Foto: Sinpolgo.co.br)

"Já está tudo finalizado. Conforme está previsto, apresentaremos o inquérito à imprensa na manhã desta quinta-feira (6/6)", afirmou. Ainda segundo o delegado, a entrevista coletiva servirá para apresentar, mesmo que de forma resumida, todos os esclarecimentos para o caso.

Murilo Polati também adiantou AR um pouco sobre as reviravoltas do caso. Segundo ele, teria sido mesmo o soldado Jonathas Atenevir Jordão quem apertou o gatilho na noite do dia 5 de julho.

Durante as investigações, chegou a ser levantada a suspeita de que o tenente Ednailton Pereira de Souza, que também participou da abordagem ao advogado, seria responsável pelo disparo. "Na quinta-feira todos os esclarecimentos serão apresentados", garante o delegado Polati.

Missa
Na noite desta quarta-feira (5/6), será realizada uma missa pelos onze mseses de falecimento do advogado. A celebração será às 19 horas, na Paróquia São Paulo Apóstolo, em Goiânia.

O crime
No dia em que virou pai do primeiro filho, o menino Gabriel, o advogado Davi Sebba morreu baleado após ser abordado por Policiais militares. O crime aconteceu no estacionamento do hipermercado Carrefour Sudoeste, na avenida T-9, na noite do dia 5 de julho, em Goiânia.
 
Conforme a versão apresentada pela PM, Davi teria reagido à abordagem, quando foi baleado pelos agentes. A suspeita é de que haveria comercialização de drogas no local e que ele estaria sendo monitorado pelo Serviço de Inteligência da Polícia Federal.

Familiares da vítima repudiaram a informação dos policiais, alegando que Davi foi ao supermercado comprar mantimentos para passar a noite na maternidade com o filho recém-nascido e a mulher.

A informações dos militares também não é a mesma apresentada por testemunhas, que alegam que a vítima não reagiu, sendo executada sem motivação aparente.

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Comentários

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  • 05.06.2013 06:56 Mariana Rios de França

    Nossa! Primeiro esse delegado deu declarações em outubro do ano passado afirmando que seria o tenente o autor do disparo e que ele não tinha duvidas. Agora ele já volto atrás novamente. E porque esse delegado defendeu prontamente seu companheiro de policia, o delegado Alécio Moreira Souza Silva, da DENARC, que matou um e baleou outro no Alto da Glória em março desse ano? Ele atirou em duas pessoas, alegando que elas batiam em um terceiro. Isso já se passava da meia noite e esse delgado tava bebendo naquele barzinho de motoqueiros próximo ao Pluto Sanduiches, ali proximo a Belcar da BR-153. Ele simplesmente atirou em duas pessoas desarmadas, com pura covardia e maldade. E matou sumariamente. Só que eram pobres e a familia nao possui dinheiro pra contratar advogado nem nada, aí ficou por isso mesmo. O nome da pessoa assassinada covardemente é Leonardo Barbosa Ferreira, de 32 anos.

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