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Investigações

Dez meses após o crime, caso Davi Sebba continua sem resposta

Delegado espera concluí-lo na semana que vem | 09.05.13 - 15:50 Dez meses após o crime, caso Davi Sebba continua sem resposta (Foto: Fernanda Petrillo)
Adriana Marinelli

Goiânia -
Mais de dez meses se passaram e o crime continua sem solução. Essa é a realidade do caso do advogado Davi Sebba Ramalho, assassinado por um policial militar no dia 5 de julho de 2012. Responsável pelas investigações, o delegado titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) de Goiânia, Murilo Polati Rechinelli, espera concluir o inquérito até o início da próxima semana. Foi o que ele disse, na quarta-feira (8/5), em entrevista ao jornal
A Redação.

O que revolta familiares e amigos da vítima é a demora no esclarecimento dos fatos, já que o inquérito deveria ter sido encaminhado ao Poder Judiciário em agosto do ano passado. O então responsável pelas investigações, o delegado Paulo Roberto Tavares de Brito, disse que o documento seria concluído até o dia 7 de agosto, conforme informou durante entrevista ao
AR.

Depois da primeira data prevista para a conclusão do inquérito, outras foram divulgadas pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). No entanto, até esta quinta-feira (9/5), o caso segue sem resposta. A expectativa da família de Davi é que finalmente as investigações sejam concluídas, conforme garantiu Murilo Polati.

Relembre o caso
No dia em que virou pai do primeiro filho, o menino Gabriel, o advogado Davi Sebba morreu baleado após ser abordado por Policiais militares. O crime aconteceu no estacionamento do hipermercado Carrefour Sudoeste, na avenida T-9, na noite do dia 5 de julho, em Goiânia.
 
Conforme a versão apresentada pela PM, Davi teria reagido à abordagem, quando foi baleado pelos agentes. Os assassinos alegaram suspeita de que haveria comercialização de drogas no local.

Familiares da vítima repudiaram a informação dos policiais, alegando que Davi foi ao supermercado comprar mantimentos para passar a noite na maternidade com o filho recém-nascido e a mulher.
 
A informações dos militares também não é a mesma apresentada por testemunhas, que alegam que a vítima não reagiu, sendo executada sem motivação aparente.

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Comentários

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  • 09.05.2013 19:57 Allan Cardoso

    Não vão citar nesta reportagem que o "advogado" pai do seu primeiro filho, segundo informações apresentadas pela Polícia Federal estava envolvido em tráfico internacional de drogas e que segundo escuta estava naquele local com outra finalidade além de "comprar fraldas". Vamos ser mais imparcial né!

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