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PM acusado de matar Davi Sebba rebate inquérito da Polícia Civil

Coletiva está agendada para esta sexta-feira | 06.06.13 - 20:58
 
A Redação
Atualizado às 21h47
(Foto: Patrícia Neves)
Goiânia - O policial militar Jônathas Atenevir Jordão, acusado de ter atirado contra o advogado Davi Sebba em 5 de julho de 2012, rebateu as acusações feitas no inquérito apresentado nesta quinta-feira (6/6) pela Polícia Civil.

Por telefone, o soldado Jordão afirmou ao jornal A Redação que o inquérito está distorcido e disse que vai se posicionar nesta sexta-feira (7) sobre as acusações feitas pelo delegado Murilo Polati.

Em nota enviada ao AR, o advogado de Jordão e dos outros três policiais indiciados pelo crime confirmou a coletiva. Confira a nota:

"No dia 7 de junho de 2013, a defesa dos policiais militares no caso Davi Sebba, vai conceder entrevista coletiva a toda imprensa goiana, a cerca das declarações proferidas pelo delegado Murilo Polati no encerramento do inquérito após 11 meses. 

Nesta coletiva, todas as declarações do delegado serão rebatidas uma a uma. Será evidenciado em documentos oficiais e provas materiais que o delegado cometeu vários equívocos, além de fazer uma afirmação grosseiramente mentirosa e infundada. 

Demonstrando assim um comportamento altamente parcial e tendencioso, com o único intuito de macular a imagem dos policiais militares envolvidos na ocorrência. Também será demonstrada a legitimidade dos policiais militares na abordagem policial, além da motivação inicial para tal ação. Roberto Rodrigues - OAB nº 13.834"
 
A coletiva será realizada às 10h no Clube dos Subtenentes e Sargentos da PM-GO, no Setor Sul, em Goiânia.

O inquérito
De acordo com a investigação, conduzida pelo delegado titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), Murilo Polati Rechinelli, Davi Sebba teria sido executado por um grupo de quatro policiais militares, sem qualquer chance de defesa.

Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira, o delegado Polati deixou claro que a droga encontrada dias depois no local da execução, assim como a arma recolhida do banco da vítima, foram plantadas e reforçou que a versão apresentada pelos policiais de que houve reação da vítima não condiz com a realidade dos fatos. "As investigações também apontam que a cena do crime foi totalmente alterada," disse. 
 
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