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Advogado assassinado

Policiais envolvidos na morte de Davi vão passar por avaliação psicológica

Corregedoria da PM ouvirá mais testemunhas | 09.07.12 - 19:48
A Redação

Os três policiais envolvidos na morte do advogado Davi Sebba Ramalho, 38, serão encaminhados para uma avaliação psicológica. A informação é do corregedor e comandante de Correições e Disciplina da Polícia Militar, coronel Lorival Camargo.  Davi morreu na noite de quinta-feira (5/7), no estacionamento do hipermercado Carrefour Sudoeste. Os policiais afirmam que ele estaria traficando drogas no local e teria reagido à abordagem policial.

Segundo o corregedor, os depoimentos dos policiais, colhidos no dia da ocorrência, são semelhantes ao de uma testemunha, que seria compradora da droga que Davi supostamente estaria vendendo. A testemunha disse em depoimento que foi se encontrar com Davi para comprar R$ 150 em maconha e que ele teria apontado uma arma para os policiais, quando houve a abordagem.

Os policiais do serviço de inteligência afirmam que foram ao estacionamento do hipermercado depois de receber orientações da Polícia Federal (PF). Segundo o coronel Camargo, a PF já fazia o monitoramento do suposto tráfico, por meio de áudios gravados, e teria enviado uma foto de Davi para os PMs, para que eles checassem a venda da droga.

“Nossa intenção é esclarecer os fatos da melhor forma possível. Ainda vamos ouvir outras pessoas, possivelmente funcionários do Carrefour”, afirmou o coronel.

O crime
No dia em que virou pai do primeiro filho, Davi morreu baleado após ser abordado por policiais militares. O fato ocorreu no estacionamento do hipermercado Carrefour Sudoeste, na avenida T-9, no setor Vila União, na noite desta quinta-feira (5/7), em Goiânia. O tiro que matou Davi foi disparado por um agente do Serviço de Inteligência da Polícia Militar (PM), cujo nome não foi divulgado.

Conforme a versão apresentada pela PM, Davi teria reagido à abordagem, quando foi baleado pelos agentes. Um revólver calibre 38, com número raspado, foi apresentado pelos policiais. A suspeita é de que haveria comercialização de drogas no local, mas a informação não foi confirmada e nenhum entorpecente foi encontrado em poder do advogado na noite do homicídio. Três dias depois da morte de Davi, um tablete de maconha foi encontrado no estacionamento por policiais. Familiares e amigos da vítima repudiam a versão de que o advogado estava armado e estaria comercializando drogas. Pessoas que estavam com ele momentos antes, alegam que Davi foi ao supermercado comprar mantimentos para passar a noite na maternidade, com o filho recém-nascido e a mulher.

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Comentários

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  • 10.07.2012 11:02 Anderson Melo

    Isto é uma piada, polciais. Vocês são uma piada e uma vergonha para a sociedade. Quem confia na polícia? as provas que arrumaram são contra a lei de decência, ética e da física. Policia mata e continua na rua, em cargos administrativos, ganhando propina. Poli´ciap ara quem precisa. Não confio na polícia raça do caral**** .

  • 10.07.2012 10:09 Weniskley

    #eunãoconfionapmgoiana.

  • 10.07.2012 01:44 Carlos de Laet

    Me diga alguém que tenha mais competência que eu, porque alguém que vai vender r$ 150 leva um tablete daquele tamanho e mais, deixa o filho recém nascido na maternidade para fazer essa venda? gente a estória é sem pé nem cabeça. Me desculpe a polícia, mas é preciso coerência nos fatos. Outra coisa que me intriga em tudo isso é que se era investigado todos deveriam conhecer o fato de que era advogado e tinha endereço fixo e local de trabalho e tantas outras características de vida que deveriam inviabilizar tal ação. Sem dúvidas eu gostaria de saber o desfecho deste caso. Gostaria de ver o nexo em tudo que está sendo alegado pelas autoridades, bem como poder "confiar na polícia", mas ainda está difícil.

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